fbpx

Fux e a entrevista de Lula: presidiários deveriam votar ou se manifestar publicamente?

Print Friendly, PDF & Email

Ao censurar Lula, Fux tomou a decisão certa. Porém, com fundamentação argumentativa errada.

A censura por conta das eleições é uma violência. Sob o argumento de tentar impedir falsidades, as pessoas estão impedidas de dizer qualquer coisa, inclusive a verdade.

Mas a censura ao Lula não se enquadra nesse caso. É preciso distinguir a censura de alguém que está no exercício pleno de seus direitos, como o direito à liberdade, o que inclui a liberdade de expressar o seu pensamento, da censura aplicada a alguém que não tem liberdade alguma por conta dos crimes que praticou.

É um erro colocar a palavra de um homem livre junto com a palavra de um presidiário. O homem livre pode externar seu pensamento para quem quiser. Um presidiário pode externar seu pensamento para seu advogado, seu carcereiro, seus colegas de cela, o juiz e, se quiser, um padre.

É por isso que eu sou contra que presidiários votem ou se manifestem publicamente, fora da corte ou do presídio.

O objetivo da prisão é segregar o criminoso da sociedade, de corpo e alma. Deixar que participe de eleições ou permitir que ele dê declarações públicas, enquanto está cumprindo sua pena, viola o princípio da segregação e corrompe a finalidade de uma prisão.

Isso deveria valer para qualquer bandido: o Nem, o Beira Mar, o ladrão de galinhas, ou os mais perigosos de todos, os políticos como o Cabral, o Cunha e o capo di tutti capi, o Luís Inácio Lula da Silva.

Faça uma doação para o Instituto Liberal. Realize um PIX com o valor que desejar. Você poderá copiar a chave PIX ou escanear o QR Code abaixo:

Copie a chave PIX do IL:

28.014.876/0001-06

Escaneie o QR Code abaixo:

Roberto Rachewsky

Roberto Rachewsky

Empresário e articulista.

Pular para o conteúdo