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Falácias que nos ensinam como se verdades absolutas fossem: sonegação

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POLITICO-LADRÃO

Um indivíduo descobre vocação e habilidades para criar, produzir ou comerciar algo, legitimamente gerando valor para os outros, e lucrar com isso.

 

Um grupo de elementos, denominado “governo”, com vocação e habilidades para usar de violência, aborda aquele indivíduo, exigindo-lhe que entregue parte do que lucrou, ou mais do que isso.

 

O indivíduo sentindo-se ameaçado e injustiçado, resolve esconder o que é seu, para não ser roubado.

 

O grupo de elementos chamado “governo” cria então, eufemismos para justificar sua ação violenta, angariando a aceitação da maioria das pessoas que vivem naquela sociedade.

 

Para o ato de empreender, criar, produzir e comerciar, dão o nome de “exploração”.

 

Para o ato de roubar, dão o nome de “taxação”.

 

Para o fruto do roubo, o butim, dão o nome de “imposto”.

 

Para o indivíduo roubado, dão o nome de “contribuinte”.

 

Para a própria ganância irracional, dão o nome de “servir o bem-comum”.

 

Para o ato de autodefesa contra o roubo, dão o nome de “sonegação”.

 

Assim, uma ação legítima, torna-se ilegítima, e o exercício de um direito, torna-se um crime.

 

Na realidade, proteger o que é de cada um, da voracidade violenta dos outros, não é um crime.

 

O que é um crime, em se tratando de sonegação, é quando indivíduos lucram de forma ilegítima, seja através do uso da força, de fraude ou rompimento de contratos e tentam escapar da justiça. Bem, mas não é exatamente isso que os elementos que participam do que chamam de “governo” praticam?

 

Aí é que está a grande sacada desta falácia: misturar em um mesmo contexto, apregoando-lhes falsamente uma mesma identidade, os que protegem o que ganharam legitimamente, com os que protegem o que ganharam de forma violenta, chamando a todos apenas pela alcunha de sonegadores.

 

Sonegar dinheiro, obtido legitimamente, não é crime. Eles é que querem que pareça.

 

Sonegação de ganhos obtidos legitimamente só é uma imoralidade se quem o faz coloca em evidente risco valores maiores do que aquilo que está procurando defender. Assim, quem coloca em risco a própria liberdade ou até mesmo a própria vida para proteger algo que conseguiria substituir está sendo imoral.

 

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Roberto Rachewsky

Roberto Rachewsky

Empresário e articulista.

2 comentários em “Falácias que nos ensinam como se verdades absolutas fossem: sonegação

  • Avatar
    09/03/2015 em 3:45 pm
    Permalink

    Muito bem lembrado, mas essa questão foi o tema base da Doutrina dos Direitos do Homem” que desencadeou a revolução francesa de 1889, cujos exemplos se perderam nos escaninhos das prateleiras das faculdades de ciências sociais; só servindo para ensinar a perpetuar essa maldição que persegue os humanos desde os tempos bíblicos, como bem afirmou Montesquieu: “É uma verdade eterna: qualquer pessoa que tenha o poder tende a abusar dele” e propôs: “Para que não haja abuso, é preciso organizar as coisas de maneira que o poder seja contido pelo poder” (destaque meu: O POVO UNIDO) – “Qualquer sociedade, -continua, que não se assegure garantia dos direitos ou não se determine a separação dos poderes, não tem uma constituição”. George Washington, interpretou isso dizendo: “O espírito da intromissão tende a consolidar os poderes de todos os departamentos em um só, criando assim, qualquer que seja a forma de governo, um verdadeiro despotismo”. Traduzindo para o povão: “Daí surgiram as quadrilhas internas reivindicando poderes e mordomias em comum acordo, cada um jogando para baixo do tapete suas roubalheiras dentro desse espírito em que um finge que vê, mas” fica calado e faz de conta que é mudo”!!!
    Em outras palavras, isso não é nenhuma novidade, ou seja: QUANDO ALGUÉM TEM UM DIREITO É NÃO USA, VEM OUTRO (mais esperto) E TOMA. A questão é o que devemos fazer para acabar com tudo isso? Retóricas, falácias, tratados, “organons”, discursos e conversas para boi dormir está cheio o mundo. A questão, quando a imprensa e seus doutores em redação, como nos velhos tempos da ENCICLOPEDIA vão puxar o cordão na nossa “bem desejada revolução “à La Française?”.
    Profeta Kurumim

  • Avatar
    09/03/2015 em 3:43 pm
    Permalink

    Muito bem lembrado, mas essa questão foi a base dos direitos do Homem” que desencadeou a revolução francesa de 1889, cujos exemplos se perderam nos escaninhos nas prateleiras das faculdades de ciências sociais, só servindo para ensinar a perpetuar essa maldição que persegue os humanos desde os tempos bíblicos; como bem afirmou Montesquieu: “È uma verdade eterna:- qualquer pessoa que tenha o poder tende a abusar dele” e propôs: “Para que não haja abuso é preciso organizar as coisas de maneira que o poder seja contido pelo poder” (destaque meu: O POVO UNIDO) – “Qualquer sociedade – continua – que não se assegure garantia dos direitos ou não se determine a separação dos poderes, não tem uma constituição”. George Washington, interpretando isso afirmou: “O espírito da intromissão tende a consolidar os poderes de todos os departamentos em um só, criado assim, qualquer que seja a forma de governo, um verdadeiro despotismo”. Traduzindo para o povão: “Daí surgiram as quadrilhas internas (partidos: UDN, PFL, PMDB, PCB, PT e resto) reinvindicando poderes e mordomias em comum acordo, cada um jogando para baixo do tapete suas roubalheiras dentro desse espírito em que um finge que vê, mas fica calado e faz de conta que é mudo”!!!
    Em outras palavras, isso não é nenhuma novidade, ou seja: QUANDO ALGUÉM TEM UM DIREITO E NÃO USA, VEM OUTRO (mais esperto) E TOMA A questão é o que devemos fazer para acabar com tudo isso? Retóricas, falácias, tratados filosóficos, “organons”, discursos e conversas para boi dormir está cheio o mundo. A questão é, quando a imprensa e seus doutores em redação, como nos velhos tempos da ENCICLOPÉDIA (vão descer do muro das divagações filosófica) e vão puxar o cordão da nossa bem desejada revolução à Là française?

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