Eu sou Charlie
Impossível não pactuar com a gigantesca manifestação neste domingo, em Paris, a favor da liberdade de imprensa.
Sim, foi contra ela que atentaram os terroristas contra quem o País inteiro se mobilizou.
A “charge” talvez seja a mais sintética e objetiva forma da crítica praticada em países livres. A compreensão do alcance da sátira foi, na verdade, o que apertou os gatilhos dos assassinos da liberdade. A multidão nas ruas e a encarniçada caçada aos terroristas, o seu contraponto.
O mundo e, de maneira especial, a França, amanheceu mais triste, mas mais do que convencida de que a liberdade de imprensa é um bem universal e o alimento do qual a liberdade terá suas forças.
Eu sou Charlie.
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