Sobre o Nobel dado a Daron Acemoglu, Simon Johnson e James Robinson
Estão querendo reinventar a roda. Vejo muita excitação em certos círculos de economistas pelo Nobel dado a Daron Acemoglu, Simon Johnson e James Robinson por sua pesquisa sobre os efeitos das instituições políticas sobre o funcionamento do mercado e as consequências inerentes e inevitáveis do ambiente que elas criam.
Nos séculos XVII e XVIII, os britânicos John Locke e Adam Smith, e um grupo de aristocratas que resolveram criar um país, entre eles Thomas Jefferson, James Madison, Alexander Hamilton, Benjamin Franklin, John Adams e George Washington, obviamente sem ganhar prêmio algum por seus trabalhos, já nos mostravam com segurança e precisão a importância de existirem instituições para que os indivíduos pudessem conviver em sociedade aproveitando o máximo do seu potencial na criação de valor.
Sabe-se hoje, passados muito mais do que duzentos anos desde a publicação de “O Segundo Tratado sobre o Governo”, “Uma Investigação sobre a Natureza e a Causa da Riqueza das Nações”, da Declaração de Independência dos Estados Unidos da América, sua Constituição e suas emendas originais, o que funciona e o que não funciona para uma sociedade alcançar a prosperidade.
Para mim, o sistema institucional ideal para que o ser humano possa coexistir com seus semelhantes de forma civilizada, é conhecido e tem nome e sobrenome: Capitalismo Laissez-faire.
Daron Acemoglu, Simon Johnson e James Robinson apresentaram seus argumentos em “Por que as nações fracassam: as origens do poder, da prosperidade e da pobreza”. Eu prefiro mil vezes “The Free Market Revolution” escrito por Yaron Brook e Don Watkins, que infelizmente ainda não foi publicado em português. Recomendo a quem não leu, que leia.