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Sobre a desestatização da Eletrobras

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Como previsto, um estatista empedernido foi à minha página no Facebook reclamar da desestatização da Eletrobras. Os argumentos são os de sempre: trata-se de empresa estratégica, eu sou entreguista, ele não é acionista e não ganha nada com a entrega do patrimônio público aos capitalistas endinheirados e blá-blá-blá.
Vamos lá, então: o valente não deve saber, mas a desestatização da Eletrobras será feita através da capitalização da empresa, com a emissão de novas ações, sem que o estado exerça o direito de preferência. Em outras palavras, a previsão é que o estado perca o controle acionário, sem que seja preciso vender suas ações. Ou seja, o povo tupiniquim continuará com a mesma participação acionária que detém hoje, só que a empresa será gerida pela iniciativa privada e não mais pelo governo. Resumindo: NÃO HAVERÁ VENDA DE PATRIMÔNIO PÚBLICO.

No entanto, ainda que a privatização fosse feita pelo modelo antigo, só o fato de a administração sair das mãos dos políticos e dos burocratas de plantão já seria um enorme ganho. Será menos uma estatal com potencial de virar um grande balcão de negócios para políticos e partidos corruptos, como aconteceu no passado recente, de tão triste memória.

Sem mencionar os enormes prejuízos que essas estatais já deram no passado (veja abaixo), muitos dos quais tiveram de ser bancados pelo pagador de impostos e pelo consumidor…

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João Luiz Mauad

João Luiz Mauad

João Luiz Mauad é administrador de empresas formado pela FGV-RJ, profissional liberal (consultor de empresas) e diretor do Instituto Liberal. Escreve para vários periódicos como os jornais O Globo, Zero Hora e Gazeta do Povo.

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