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A que ponto chegamos?

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Confesso: os tempos sombrios que pautam este artigo fizeram de minha escrita uma experiência de resistência nervosa.

Hoje, 16.03.21, o Governo do Estado do Espirito Santo, assim como feito em vários outros estados de nossa “federação”, decretou 14 dias de medidas restritivas.

“São só 14 dias”, dizem eles. Naturalmente, não acredito. A história mostra que não devo acreditar. E eu, como um individuo que não foi alienado filosófica e moralmente pelo Estado, realmente não creio.

Meu ceticismo alimenta os nervos, pois as chamadas ‘medidas restritivas’ – que abusam do poder estatal para intervir na liberdade e na propriedade individual – são definidas por sujeitos que nada sofrem por suas decisões.

Como confiar e acreditar em uma decisão tomada por alguém que não sofre as consequências das decisões que toma? Não dá. Eu não consigo.

Além disso, como poderia surpreender-me com decisões tão ruins do ponto de vista econômico e social? Ou seria melhor me perguntar “como não me surpreender”?

Enfim; a verdade é que o Estado, tal qual é hoje, é uma instituição moralmente falida. É um “ser” movido por interesses próprios, escusos, e não por interesses pelos quais surgiu ou pelos quais, racional e moralmente falando, deveria existir. Um ser que se auto-alimenta através de suas mentiras, explorações, coerções, ele vive para explorar, pois sem a exploração não conseguiria se manter, crescer, desenvolver.

Hoje temos um Estado que não acha que sabe o que é melhor para a gente, ele tem certeza. Um Estado completamente inchado, que faz sangrar sua própria fonte de existência: o empreendedor, o trabalhador, o gerador de riqueza….o indivíduo.

Ele é como o bicho-papão das historinhas infantis, que vai comer a criança que não se comportar. No “mundo adulto”, é o Estado que vai prender quem não se sujeitar às suas decisões imorais, irracionais e impositivas.

A que ponto chegamos?

O Estado é tão irracional que mata sua fonte de vida. Embora haja ciência de tal barbárie, ele continua apostando que nós, os indivíduos, somos uma fonte fonte incessante de riqueza e geração de tributos.

E quer saber? Nisso ele está certo. Somos mesmo. O ser humano é um ser movido a sonhos, ambição, desejos, é imparável – e a maldade do Estado se fortalece nisso.

A que ponto chegamos?

Eu lhes digo: não chegamos ao ponto final. Longe disso. Chegamos ao ponto de manter a cabeça em pé e usar a razão e a moralidade de respeito à liberdade e à propriedade privada para buscarmos, por meio da individualidade de cada um, mas em conjunto, uma sociedade que não aceita tanta injustiça, novos tempos.

É inevitável, neste momento, entregar-se aos nervos, afinal, há profunda angústia em assistir tantos renunciarem às suas liberdades rumo à ferocidade estatal. Agem, assim, como uma cobaia voluntária que se entrega ao abate do conde Drácula.

Mas, afinal, a que ponto chegamos? Chegamos ao ponto de confirmar que a luta deverá ser sempre por liberdade, responsabilidade, propriedade e individualidade.

* Artigo publicado originalmente no site do Instituto Líderes do Amanhã por Marcelo Otávio de Albuquerque Benevides Mendonça.

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