Desastre anunciado: o perigo da Polícia do Pensamento
Tudo tem me parecido repugnante, Kafkaniano – e a grande maioria da população reage como “sapos fervidos”, ou seja, vai tristemente minguando.
As obras primas, 1984, de George Orwell, e Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley, são exercitadas apenas por intelectuais bastardos e/ou exibicionistas metidos a besta, que sequer se deram o trabalho de botar os dedos no papel da primeira página.
Evidentemente que o ser humano pode, eventualmente, não valer uma folha de papel. São os interesses, os privilégios, as vantagens e as benesses, e até mesmo a ignorância, o que acarreta uma cegueira coletiva, seja essa deliberada ou não. A vida real brasileira em muito tem reproduzido a arte, ou talvez, a ficção.
As instituições extrativistas e carcomidas buscam se manter no poder, e esperneiam – imoral e perigosamente – a todo e a qualquer custo, corrompendo e literalmente destruindo a tão árdua e vital liberdade conquistada.
Liberdade não é como o maná; ao contrário do que a turma da seita esquerdista acredita, ela não nasce em árvore. Aliás, o paraíso na terra só existe nos livros vermelhos!
Aqueles que deveriam ser, de fato, os guardiões da Constituição – apreciemos ou não seu conteúdo, que há muito não vale mais nada – bravatam com as palavras “democracia e Estado de Direito”, são os grandes pecadores a infringi-las, tornando as leis um mero artifício de interpretação, a fim de favorecer seus amigos, os “justiceiros sociais”. Claro que a lei, pelo menos a tupiniquim, não é aplicada igualmente para todos. Que o diga o “grande semideus” do povaréu.
Como na obra 1984, os espiões estão por toda parte. Na concepção das esquerdas, o coletivismo, com a necessária perda das liberdades individuais, precisa ser alcançado. Para tanto, o partido de boa parte da grande mídia mente e corrompe com um talento invejável! No entanto, aqueles veículos que mostram a verdade – nua e crua – são censurados.
Na realidade, as instituições extrativistas aplicam o golpe de mestre de Orwell, o duplipensar, transformando uma mentira em uma verdade coletiva, a fórceps. O plano de fundo ideal para isso, como testemunhamos por aqui na pandemia da Covid-19, é a instauração do medo – e a Polícia do Pensamento não parece dar mostras de que irá cessar de fiscalizar aquilo que os brasileiros pensam e dizem.
A que lugar chegamos? Que ironia, neste país que tudo tem, mas que insiste em ser como a velha e seguramente cômica expressão: o país do futuro, QUE NUNCA CHEGA. Talvez o pior mesmo seja: em que lugar desembarcaremos?
Dura a vida, não é a fala de um amigo que se refestelava ao Sol no parque, enquanto eu caminhava. É dura mesmo! É essencial que pensemos, de forma reflexiva, e que, de fato, Deus nos ajude.