Derrota para o Sindicato, vitória para os cidadãos
E após horas de impasse, o Sindicato dos Metroviários de SP suspendeu a greve.
O Governador Geraldo Alckmin, em um ato único de bravura, venceu a Batalha contra o que era até agora o sindicato mais virulento do Estado de SP.
4,5 milhões de passageiros voltaram a exercer o seu direito ao transporte público de qualidade e outros 11 milhões respiram aliviados com o retorno da normalidade e do bom funcionamento da cidade.
Mas muito além disso, as consequências desse ato de bravura do governador, e da vitória contra o sindicato dos metroviários vai muito além disso. A postura ousada, firme, e impecavelmente correta adotada pelo governador de São Paulo, deixará marcas profundas na politica paulista pelas próximas décadas.
A ação do governador de não só não ceder as demandas irreais do sindicato, como também responder de forma firme com a demissão de 60 grevistas e emitindo um ultimato de que aqueles que não voltassem ao trabalho também seriam demitidos equipara-se as posturas adotadas pelo então Presidente dos EUA, Ronald Reagan, em 1981, quando da greve dos controladores de tráfego aéreo nos EUA, e pela então primeira ministra da Inglaterra, Margaret Thatcher quando da greve dos mineiros de carvão de 1984.
Ambas essas greves foram respondidas da mesma forma com queGeraldo Alckmin respondeu a greve dos metroviários: Não cedendo a demandas abusivas e ilegais, e retaliando de forma firme, demitindo aqueles que desrespeitaram a justiça e a população. E ambas essas greves resultaram em uma enorme vitória política, e no fim da força destrutiva de seus respectivos sindicatos.
Graças a ação do governador, o Sindicato dos Metroviários de SP está fadado ao mesmo destino que a National Union of Miners (NUM) e a Professional Air Traffic Controllers Organization (PATCO): A irrelevância e/ou a extinção.
Com esse ato, o São Paulo finalmente supera os entulho ideológico do sindicalismo do século XX, e ingressa na modernidade.
Parabéns ao governador, e a todos os envolvidos na decisão.
Mas agora tem que privatizar pra completar o trabalho