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Defenda as liberdades civis, assim, estarás defendendo as mulheres

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A conquista capitalista não consiste tipicamente em prover mais meias de seda para rainhas”[…] “mas sim em trazer [meias de seda] para o alcance das meninas das fábricas em retorno a quantidades de esforço cada vez menores”,  Joseph Schumpeter.

 

O dia internacional das mulheres é uma data que faz as pessoas lembrarem-se de valores importantes, todos eles ligados à liberdade e ao papel relevante que o público feminino ocupa na sociedade atual.

Em todo o lugar, nas empresas, na política e demais setores e profissões, são elas que decidem os rumos de áreas cruciais para a sociedade. Muitas destas líderes são incentivadoras da meritocracia e, logo, contrárias ao discurso oportunista que se vale das “minorias”, que utiliza uma figura caricata de um determinado grupo para valer-se apenas de seus interesses, o feminismo que o diga.

A Dama de Ferro, Margaret Thatcher, não gostava de ser bem vista como governante apenas por ser mulher, mas sim por sua conduta, esta que baixou abruptamente a inflação de seu país e ainda evitou que ele aderisse à união monetária (Euro) na Europa, apesar da pressão popular, afinal, segundo ela: “a missão do político não é agradar todo mundo”. Preferiu “governar pensando nas próximas gerações ao invés das próximas eleições”.

No Brasil, o quadro é bem diferente, a ponto de uma frase, que deveria ser óbvia — como a de Thatcher — ser genial. Boa parte dos políticos prefere o apoio popular ao resultado eficiente, dada a situação atual do país no âmbito econômico, apesar dos altos impostos: serviços públicos sucateados, balança de comércio em Déficit constante, alta inflação, crescimento pífio e ainda somos campeões em protecionismo, de acordo com a OMC. Grandes investimentos em infraestrutura nos últimos anos, só em Cuba. 

Além de não assumir os erros crassos, o governo atual flerta com tiranetes como Maduro e prefere atrelar-se ao atraso unilateral no Mercosul, mas o que vale é que — por ter incentivado o consumo sem lastro e as políticas de transferência de renda sem porta de saída— poderão ganhar as próximas eleições ainda no primeiro turno.

A maioria dos grupos feministas não escapa do populismo. Apesar de reconhecer que movimentos ditos feministas tiveram seu espaço na luta pela conquista das mulheres, é curioso ver como líderes destas organizações são ligadas a partidos de esquerda. Algo completamentenon sense, uma vez que, sem o respeito à propriedade privada e a ação do mercado, parte das conquistas da sociedade entre elas os direitos isonômicos entre todos os cidadãos (perante a lei, sejam eles homens, mulheres e etc) não seriam possíveis.

Graças ao capitalismo homens e mulheres de classe média usufruem de uma vida que daria inveja a qualquer rei absolutista e esses ditos defensores das minorias, são por acaso, os mesmos que evitam julgar os abusos cometidos contra a mulher no oriente médio, afirmando serem de outra cultura, como se culpar a mulher por ser vítima de estupro ou viver sem poder mostrar o rosto fosse questão de divergência cultural e não abusos contra a liberdade.

Estes grupos “pró-liberdade” são incapazes de condenar a ação dos socialistas africanos que tratam da homossexualidade em crime. O famoso dois pesos e duas medidas da esquerda. 

Ouvir afirmações do tipo “é um bom candidato porque é negro, porque é mulher ou porque foi pobre”, como se isso fizesse alguma referência à função pública ou o fizesse mais justo e mais preocupado com os necessitados. Se o candidato for branco, heterossexual e rico, com certeza não presta!

Que esta data sirva para o engajamento da promoção das liberdades civis cada vez mais amplas, maior igualdade dos cidadãos perante a lei por meio do Estado de direito, bem como para que as pessoas abram os olhos com os oportunistas, cada vez mais ávidos em locupletarem-se de bandeiras para o próprio benefício, deste modo preservaremos os diretos de todos, essencialmente das mulheres.

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Wagner Vargas

Wagner Vargas

Graduado em Comunicação Social pela Universidade Anhembi Morumbi, Mestrando em Administração e Gestão Pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV- EAESP), onde graduou-se em cursos de especialização em economia. Também é Sócio-Diretor da Chicago Boys Investimentos e atua com Assessoria de Imprensa, Comunicação Estratégica, Relações Públicas nos mercados: Siderúrgico, Varejo, Mercado Financeiro, Telecomunicações e em campanhas políticas. Integrante dos Conselhos de Economia e Investimentos em Inovação da CJE/FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), também é especialista do Instituto Millenium, onde produz entrevistas e artigos para o blog da Revista Exame.

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