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Como um garoto me surpreendeu feito “gente grande”

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Hoje, ao conversar com um garoto que acabara de me adicionar na Rede Social Facebook, este me pediu educadamente que lesse um texto de sua autoria, postado em sua linha do tempo. Me impressionei com o conteúdo, não por ser de qualidade (algo que com certeza é), mas principalmente pela atitude, a coragem, a desenvoltura e a capacidade de elaboração e argumentação demonstradas por esse garoto, de apenas 17 anos. 

Escreveu como “gente grande”. Abaixo o texto, para a análise de vocês.

Resposta ao ideologismo barato 

*Lucas Pessoa Alexandre

Menor pode: Estuprar, matar e ser consolado? Para esta professora de inglês, a resposta é SIM!

Como de costume entre minha roda de amigos do Centro Cultural Brasil Estados Unidos de Tupã (CCBEU), renomada escola de inglês, contava-lhes sobre um fato lido em uma página de notícias. A manchete era a seguinte: “Menino de 12 anos condenado a prisão perpétua nos EUA por matar irmão de 2 anos e ter atacado seu outro irmão, esse de 5 anos, sexualmente”. Esclareci-lhes brevemente o ocorrido dizendo que não seria conveniente demonstrarmos opiniões a respeito para não atrapalhar o curso da aula que acabava de começar. Nenhum de meus colegas de curso se opôs à ideia e pensei que o fato automaticamente dava-se por encerrado. 

No entanto, quanto menos esperava, fui subitamente interrompido pelos apelos lamuriantes da professora de inglês, a qual nos ministrava sua aula no momento, dizendo “Oh! He’s just a child!” do português “É apenas uma criança!”. Pensei tratar-se de um simples gesto de piedade feminino-materna; pensamento do qual viria a me arrepender amargamente. A sweet maiden misericordiosa logo transmutou-se naquilo que melhor podemos chamar de agente político-ideológico, tão logo me apareceu com dados de pesquisas de algum sociólogo do qual nem ela sabia o nome. Enfim, sua ideia principal era demonstrar que a punição de nada serve para conter os marginais mas sim, a educação. Discursou, de lambuja, sobre a pena de morte (com base no mesmo desconhecido) dizendo que se a mesma fosse efetiva no controle da criminalidade, nos Estados Unidos da América não deveriam haver homicídios, no entanto, segundo ela, o país tem alto índice de criminalidade. 

Creio que em primeira mão seja importante dar uma avaliada sobre o que realmente aconteceu nos EUA em relação ao garoto, seu crime e sua pena. Tratava-se de uma notícia velha, o crime ocorrera em 2011, mesmo assim não perde relevância. O garoto matou por espancamento o irmão de 2 anos, além de ter atacado SEXUALMENTE o outro irmão de 5 anos. 

Retomando a própria ideia anteriormente apresentada por minha professora, a de que não devemos ter cadeias, mas sim educação, digo-lhes, o garoto apresentava excelente desempenho acadêmico! Isso mesmo! O assassino era educadíssimo e sabia muito bem a hora de se comportar e a hora de matar e espancar, e por que? Porque era um psicopata! Não há educação no mundo que seja capaz de endireitar um psicopata; deve ser punido, recluso, desinserido do meio social pelo perigo que representa e em casos mais graves condenado à morte. 

Para piorar a situação ainda tive que escutar, acredite se quiser, desta senhora a frase “Você fala isso agora mas quando você for um pai de família vai perceber que roubaria sim para dar de comer à seus filhos.” Minha cara professora, gostaria que ficasse claro em sua cabeça que bandido nenhum mata, rouba ou estupra para cuidar de seus filhos, mas sim porque não tem caráter e nem amor ao próximo e enxerga no crime a forma mais fácil para satisfazer seus vícios e prazeres mais sórdidos. 

Eu poderia continuar a escrever e dedicar meu tempo enumerando as insanidades desta indivídua. Todavia creio que basta. Nada há de se esperar de bom vindo de um esquerdista fanático que elogia o sistema educacional cubano por garantir 0% de analfabetismo na ilha; um dos locais mais inóspitos para se viver, onde a propriedade privada não existe, tudo pertence ao governo, opositores são mortos “exemplarmente”, famílias passam fome e 80% das mulheres são prostitutas (sendo muitas vezes incentivadas por pais, namorados e massivamente pelo próprio regime). 

Como funcionária do Centro Cultural Brasil Estados Unidos, cujo objetivo também engloba a disseminação da cultura americana no país, é seu dever NÃO tentar incutir ideologias vermelhas genocidas na mente de seus alunos. Como funcionária do Centro Cultural Brasil Estados Unidos, cujo objetivo também engloba a disseminação da cultura americana no país, é seu dever NÃO pregar o antiamericanismo dizendo que “Devemos tomar cuidado com a falsa imagem que os Estados Unidos nos passam sobre Cuba.” 

Mantendo meu gigantesco respeito pela instituição CCBEU demonstro, por meio deste pequeno artigo, meu repúdio pelos atos execráveis desta professora que, tomada pela doença do comunismo defende a vil ideologia de uma causa que pode ser, até que eufemisticamente, definida nas palavras de Fernando Pessoa, “Se o que há de lixo moral e mental em todos os cérebros pudesse ser varrido e reunido, e com ele se formar uma figura gigantesca, tal seria a figura do comunismo, inimigo supremo da liberdade e da humanidade (…)”

E retomando ao caso do jovenzinho assassino… Será que se os tais delitos tivesse sido cometidos contra esta própria professora ou seus filhos (as) e/ou parentes, sua reação seria a mesma? “Oh! He’s just a child!” Garanto-lhes que NÃO! Não seria.

Levantei-me, e deixei a sala de aula…

*Lucas Pessoa Alexandre é um estudante de 17 anos (está no 3º ano do ensino médio) e mora em Tupã/SP. 

 

Voltei. Ao terminar de ler o texto acima, do Lucas, de apenas 17 anos (incrível), vejo como as ideias liberais (com as quais ele começou a ter contato recentemente), a leitura de bons autores desde cedo (algo que me confessou que ocorreu graças aos incentivos de sua mãe) e a busca pelo conhecimento “verdadeiro”, ou seja, aquele pautado pela honestidade intelectual, análise dos fatos e raciocínio lógico, são capazes de moldar  um indivíduo desde a juventude, retirando-o e/ou impedindo que entre pelas portas da ignorância e da alienação. O estudo por conta própria e o esforço individual recompensam quem realmente os busca. 

Não sei qual será a opinião dele sobre outros assuntos no futuro, mas aparentemente está no melhor caminho.

Fé na humanidade (temporariamente) restaurada.

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Roberto Barricelli

Roberto Barricelli

Assessor de Imprensa do Instituto Liberal e Diretor de Comunicação do Instituto Pela Justiça. Roberto Lacerda Barricelli é autor de blogs, jornalista, poeta e escritor. Paulistano, assumidamente Liberal, é voluntário na resistência às doutrinas coletivistas e autoritárias.

4 comentários em “Como um garoto me surpreendeu feito “gente grande”

  • Avatar
    09/04/2014 em 9:32 pm
    Permalink

    Maravilhoso… Nossa, é realmente alentador ver um jovem como Lucas escrevendo nesse nível. Impressionante! Parabéns, Lucas.

  • Avatar
    09/04/2014 em 9:01 am
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    Excelente divulgação, Roberto. Precisamos de mais pessoas como o Lucas, independente de idade cronológica, para resgatarmos a fé na espécie humana.

  • Avatar
    08/04/2014 em 10:21 pm
    Permalink

    Aeeeee person!!!!! :D

  • Avatar
    08/04/2014 em 6:59 pm
    Permalink

    Há indivíduos que são como células cancerosas no organismo. Se não forem eliminadas elas atacarão as células sadias, e ainda contaminarão outras. Têm que simplesmente ser eliminadas, em defesa da saúde do próprio organismo.

Fechado para comentários.

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