“Aprender a ser preto”
Já tem patrulha doida para proibir até fantasia de nêga maluca, mas uma real ameaça de agressão racista passou batida pela militância. Talvez por vir de seus próprios militantes. Fernando ‘Holiday’ Silva passou para filosofia na Unifesp sem a necessidade do critério racial de cotas, às quais se declara contrário, em vídeos no YouTube. Bastou para receber ameaças e intimidações – físicas, inclusive – de quem usa maioria numérica para aterrorizar quem não seguir seu comportamento de matilha – a própria definição de bullying.
Felizmente, Fernando parece não ter se intimidado e deu queixa à polícia das ameaças, já que as secretarias da Presidência da República teoricamente dedicadas a proteger direitos humanos e vítimas de discriminação racial não fizeram nada – preferem criminalizar inimigos políticos.
“Você vai aprender a ser preto de verdade ou não vai aguentar um mês”, rosnou, no Facebook, uma candidata a professora de como “pretos devem se comportar”, na ideia de sua cabeça sob um aplique de cabelos claros. “Espero que os nego (sic) façam uns ataques fisico (sic) nessa criação de branco”, emendou um amiguinho, na maior incitação à violência racista desde que um membro da comissão de ética do PT em Natal (RN) para quem “Joaquim Barbosa deve ser morto (…) porque não se trata de um ser humano”.
O silêncio na imprensa foi mais alto que o grito contra o goleiro Aranha e Fernando corre risco, mas, como Joaquim, é um ser humano, que raciocina. Já quem o ameaça, em bando, é mero clone. Como diz Lobão, “o frouxo unido jamais será um indivíduo”.
Jamil Mantey Ghani> Desculpe mas eu não consegui entender o que você não entendeu no texto. Mais claro impossível. Só se desenhar. É só uma suposição, mas talvez faltou à você acompanhar as informações dadas em azul. Se foi esta a sua falha, volte ao texto, e leia-o novamente, acompanhando todas as informações ocultas em azul. E então irá abrir para você um mar de rosas em informações. Bom fim de carnaval.
Desculpe, mas o texto não foi nada elucidativo. Não consegui entender o que aconteceu. Faltou clareza e conteúdo no texto.