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Adversários à direita da tradição democrática liberal

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Um importante critério para distinguir as principais tendências políticas (esquerda, direita e tradição democrática-liberal) é a visão que se tem acerca da ordem social. A direita estaria sustentada no paradigma da ordem natural, a esquerda no da ordem artificial e a tradição democrática liberal no da ordem espontânea[1]. De fato, tal critério nos parece mais fundamental e mais bem dotado de potencial explicativo do que as tradicionais definições que ligam à direita as ideias de tradição, hierarquia ou desigualdade e à esquerda as ideias de emancipação e igualdade. Na verdade, tais distinções têm sentido, mas elas mesmas encontram sua justificação no critério acima referido.

Sendo a tradição democrática liberal aquela que evolui ora na centro-esquerda, ora na centro-direita, compreende-se que os extremos de tais tendências são para ela uma ameaça. Um ponto comum entre esses extremos, além da aversão pelas instituições e valores democráticos, é o estatismo ou o caráter antiliberal: ambos querem usar o Estado para seus próprios fins.

Uma das importantes raízes filosóficas desse estatismo pode ser encontrada no filósofo Hegel (1777-1831). A linhagem do hegelianismo de esquerda é mais conhecida, porque deu em Karl Marx, enquanto a linhagem do hegelianismo de direita tem sido mais negligenciada. Porém, aos liberais cabe a crítica de ambas. Já tivemos a oportunidade de pontuar as ideias rousseaunianas de vontade geral e o racionalismo exacerbado do iluminismo francês como as fontes teóricas do jacobinismo e como gênese das ameaças autoritárias à esquerda. Cumpre-nos agora pontuar alguns aspectos das ameaças autoritárias à direita.

Direita reacionária e tradicionalista

A sociedade do Ancien Régime era estamental, ou seja, era dividida em estamentos sociais imutáveis nos quais havia a garantia de privilégios. Essa velha ordem, caracterizada, segundo Rothbard, “pela exploração, pela estagnação, pelas castas estanques, pela desesperança e pela fome para a maior parte do povo[2]”, teria sido e ainda é “o grande e poderoso inimigo da liberdade.[3]” A Revolução Francesa, portanto, ao reivindicar uma sociedade livre, igual e fraterna, foi saudada pelos pensadores da tradição democrática liberal que viam nela – pelo menos até a época da radicalização jacobina – um fenômeno que corroborava as tendências tanto do civismo antigo quando dos ensinamentos cristãos[4].

Por outro lado, havia construções teóricas que a recusavam peremptoriamente, sendo tais narrativas reacionárias concebidas geralmente sob a pressuposição da existência de uma “estrutura ontológica e cósmica objetiva[5]” que justificava as estratificações sociais como indispensáveis ao funcionamento do Estado e a desigualdade como essencial à ordem social.

Se para os pré-socialistas a sociedade deveria tornar-se totalmente igualitária e para os teóricos da tradição democrática-liberal as distinções sociais só poderiam decorrer do mérito e das funções políticas ou econômicas, não do nascimento, a direita aparece quando surge o paradoxal discurso de reação que “reivindica um retorno voluntário, artificial, a uma situação que é apresentada, no entanto, como natural ou providencial, que deveria durar eternamente, sem explicar como dela se foi capaz de desviar[6].”

As bases dessa doutrina da Contra-Revolução, que recusava o modelo nascente das democracias liberais, foram postas principalmente por Louis de Bonald e Joseph de Maistre, chamados teocratas “devido à sua insistência sobre o fundamento religioso da ordem social.[7]” Na visão de tais teóricos, a revolução era uma ruptura da ordem natural e a restauração seu retorno a ela. É assim que pensa a chamada direita tradicionalista, que surge com uma perspectiva ultramonarquista, fazendo inclusive oposição ao rei Louis XVIII por ter aceitado uma monarquia constitucional, na qual as prerrogativas reais eram substancialmente reduzidas pela nova constituição francesa, e insurgindo-se principalmente contra o seu artigo 6, que reconhecia a liberdade de culto.[8]

Os homens da direita tradicionalista francesa acreditavam, portanto, que a França deveria voltar a ser totalmente monarquista e católica, tal como profetizava Joseph de Maistre. Eles consideravam o mundo moderno como uma anomalia, uma queda ou um desvio da ordem natural e providencial[9].

De um modo geral, as doutrinas de direita tendem a apresentar a sociedade como sendo diferenciada e hierárquica e costumam dar importância às teorias que oferecem uma justificativa para tais aspectos inigualitários. Os mitos de origem costumam ter importância para a direita por fomentar o nacionalismo ao forjarem as identidades coletivas. Na Espanha, a nobreza se gabava de ser descendente dos visigodos, na França dos Francos, mas, sem dúvida, o caso do nacionalismo alemão é sui generis, tendo tomado uma forma mais elaborada e mais radical.[10]

A extrema direita

Como afirma Jeffrey A. Tucker no livro Coletivismo de direita: a outra ameaça à liberdade, “o que aconteceu na Alemanha foi uma ampliação e intensificação das mesmas ideias essenciais que eram pregadas nas salas de aula de Yale, Harvard e Princeton nas décadas anteriores.[11]” O autor se refere aí à eugenia, que descreve como “ciência política de se criar uma raça superior[12]”, teoria sem a qual, afirma o autor, “não é possível entender completamente o nascimento do Leviatã do século XX[13].” Para traçar a pré-história da extrema direita, Tucker elenca alguns autores e as linhas gerais daquilo que defendiam:

  • Hegel, na sua obra Princípios da Filosofia do direito (1820) discorre sobre as implicações políticas do seu idealismo dialético que se afasta drasticamente da tradição liberal e chega a afirmar que “O Estado é a marcha de Deus na terra.” A partir de Hegel se bifurcam as tendências estatistas e/ou totalitárias com o hegelianismo de esquerda e o hegelianismo de direita[14].
  • Thomas Carlyle, cuja obra Sobre heróis, o culto ao herói e o heroico na história (1841), popularizou a teoria segundo a qual a história depende de grandes homens poderosos e mudanças épicas por eles provocadas. Carlyle, esclarece Jeffrey Tucker, “era defensor da escravidão e oponente do liberalismo; era crítico da ascensão da vida mercantil, elogiava Oliver Cromwell (1599-1658), Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) e Napoleão Bonaparte (1769-1821)[15].” Já seus alvos eram “Adam Smith e o iluminismo escocês em geral[16]”.
  • Charles Darwin também teria extrapolado na interpretação da sua teoria da evolução, adentrando no campo da análise sociológica, com teorias, interpretações e sugestões nefastas, principalmente na obra A descendência do homem e seleção em relação ao sexo (1871), em cujas passagens os eugenistas encontraram alguns reforços para a sua absurda ideia de “elaborar planos demográficos para evitar uma terrível decadência biológica que levaria à degeneração humana[17].”
  • Os outros pensadores mapeados por Tucker são Fichte, Ruskin, Chamberlain, Gentile, Eliot, Evola, etc.

O nacionalismo alemão

Diferentemente da direita francesa, por exemplo, que se apoiava em uma noção clássica aristotélico-tomista de natureza, compatível tanto com a teologia quanto com o direito, o nacionalismo alemão construiu uma noção de natureza pseudocientífica, racista e pagã, que servirá de base para o nazismo[18]. Tais noções, que iam claramente na contramão dos ideais universalistas cristãos ou humanistas, foram justificadas, no século XIX, tanto por algumas filosofias quanto pela ciências sociais e biológicas nascentes[19].

A identidade alemã nasce pelo sentimento de unidade dos antigos clãs ou tribos germânicas que se definiam como sendo todos aqueles que não falavam o latim, o qual desprezavam. A língua alemã é tida como uma língua original (Ursprache) que, diferentemente do francês ou inglês, não se compõe de pedaços. O alemão seria então uma língua pura. À obsessão pela pureza se juntava a reivindicação de uma hegemonia e a valorização do passado pré-romano e pré-cristão.[20]

Antes do século XX, o sentimento de identidade alemã já se expressava de modo muitas vezes virulento. Um dos textos chaves dessa tendência de nacionalismo exacerbado é o Discurso à nação alemã, pronunciado em 1801 por Fichte, um dos filósofos representantes do idealismo alemão que, assim como Hegel, tornou-se “um adversário resoluto da tradição democrática e liberal[21].”

Segundo Philippe Nemo, Fichte “concebe um tipo de versão prussiana do jacobinismo”. A economia e a educação são controladas pelo Estado e essa educação é um verdadeiro programa político. No referido discurso, Fichte defende uma educação anti-individualista, menos intelectual e mais moral, verdadeiramente nacional, que deverá subordinar “a regras fixas e seguras as tendências vitais dos elementos, imprimindo em suas vidas uma orientação definitiva[22].”

Fichte critica a educação francesa pelo seu aspecto individualista e considera um erro reconhecer o aluno como alguém dotado de livre-arbítrio a quem se deve fornecer conhecimento e conselho a fim de que deles faça bom uso. A nova educação pregada por Fichte “deverá, ao contrário, se aplicar em destruir totalmente a livre vontade e a educar a vontade no sentido de uma rigorosa submissão à necessidade.[23]

O filósofo exorta a que se formem “os homens de tal maneira que eles não possam querer outra coisa além daquilo que se quer que eles queiram”[24]. Para ele, os alemães teriam acessado o verdadeiro cristianismo e a verdadeira filosofia, o que lhes permitia educar o homem perfeito com o qual se edificaria o Estado perfeito.

Sendo a Alemanha, em princípio, um país cristão, a influência das tendências nacionalistas será tão forte que, na época do nacional-socialismo, dar-se–á “o abandono puro e simples do cristianismo em favor de um neo-paganismo chamado ‘fé alemã’[25]”.

Em certo sentido, a ideologia nacional-socialista é um prolongamento do nacionalismo alemão dos séculos anteriores, acrescido de um racismo monstruoso e de uma perspectiva política anticapitalista e antiliberal, com política externa voltada para a guerra e a conquista[26].

As obras que fundamentaram essa perversa visão de mundo foram, principalmente, Mein Kampf, de Adolf Hitler, e O mito do XX°século, de Alfred Rosenberg. A primeira obra desenha o mal que efetivamente se concretizará na política interna e externa do Terceiro Reich e a segunda dá ao mal uma sustentação mais erudita e supostamente científica.

Trata-se de uma doutrina que rejeita tanto o individualismo quanto o universalismo que serviu de base para o direito clássico. Esse corpo de doutrina que só reconhece o direito de raça expandiu-se rapidamente tanto por meio de seus propagandistas oficiais, como  Rosenberg e Goebbels, quanto por meio da obsessão dos membros da SS. Para eles, o povo alemão era superior, deveria permanecer puro, obter espaço vital, subjugar as populações servis e eliminar as populações que julgavam indignas de sobrevivência.

Tratava-se, como se pode notar, da tentativa de criar ou de impor um tipo de sociedade tribal, baseada em laços de sangue e raça, aspecto regressivo que tornava a performance da monstruosidade nazista incapaz de acompanhar “o progresso científico, tecnológico e econômico que só é acessível às sociedades que adotaram as fórmulas do pluralismo crítico, do direito e do mercado[27]”, o que contribui para que fosse, juntamente com o fascismo italiano, derrotado “pela coalizão das sociedade que permaneceram fiéis à civilização[28].”

Fascismo italiano, Ur-fascismo e nebulosa fascista

Se o nacional-socialismo alemão apresentava uma grande coerência entre suas doutrinas com suas teorias raciais fundamentadas em uma antropologia radicalmente anticristã, aliada a uma rejeição não apenas das instituições democráticas e liberais, mas da própria civilização ocidental[29], o fascismo italiano, segundo Umberto Eco, “não tinha uma filosofia própria[30].”

Em célebre discurso proferido em abril de 1995 na Universidade de Columbia, numa celebração da liberação da Europa, Umberto Eco explica que, embora o artigo sobre fascismo assinado por Mussolini para a enciclopédia Treccani tenha sido inspirado em uma noção hegeliana de Estado ético absoluto desenvolvida por Giovanni Gentile, o ditador italiano não tinha qualquer filosofia, mas apenas uma retórica. Justamente devido a essa ausência de substrato teórico, o fascismo ter-se-ia tornado uma sinédoque, ou seja, uma figura de linguagem que amplia ou reduz o sentido de um termo:

“O nazismo é fundamentalmente pagão, politeísta e anticristão ou não é nazismo. Ao contrário, pode-se jogar com o fascismo de muitas maneiras e o nome do jogo não muda. É possível eliminar de um regime fascista um ou mais aspectos e ele continuará a ser reconhecido como fascista”.

Desprovido de uma ideologia monolítica, continua Eco, o fascismo era uma colagem de diversas ideias políticas e filosóficas, uma colmeia de contradições, uma confusão desprovida de bases filosóficas, mas estruturada, do ponto de vista emocional, em alguns arquétipos que inspiravam uma liturgia militar, um modo peculiar de vestir-se e um folclore. Era, segundo Umberto eco, um “totalitarismo fuzzy.”

Com base nessas constatações, Eco afirma que, embora não seja o caso de estar se dando o retorno de governos totalitários tais como os que dominaram a Europa antes da Segunda Guerra Mundial e que seja bastante improvável o ressurgimento de algo como o nazismo ou o fascismo na sua forma original, enquanto força capaz de mobilizar uma nação inteira, tem-se ainda, por trás do regime e ideologia já deslegitimado, a permanência de certo “modo de pensar e sentir, uma série de hábitos culturais, uma nebulosa de instintos obscuros e de pulsões insondáveis” que seria um outro fantasma a rondar não apenas a Europa, mas também outras partes do mundo. É o que ele chama de nebulosa fascista, que se forma desde que se apresente pelo menos uma das características daquilo que ele chama de Fascismo eterno. Segundo Umberto Eco, as características do “Ur-fascismo” são as seguintes:

1 – Culto à tradição/tradicionalismo: a verdade já foi anunciada de uma vez por todas e só podemos continuar a interpretar a sua obscura mensagem. Não pode existir avanço no saber.

2 – O tradicionalismo implica recusa à modernidade: a recusa do mundo moderno é camuflada como condenação do modo de vida capitalista, mas refere-se principalmente ao iluminismo; a idade da razão é vista como o início da depravação moderna; irracionalismo.

3 – O irracionalismo depende do culto da ação pela ação: a ação é bela em si e deve ser realizada sem reflexão; pensar é uma forma de castração; a cultura é suspeita na medida em que é identificada com atitudes críticas; acusações contra a cultura moderna e a inteligência liberal de abandono dos valores tradicionais; suspeita em relação ao mundo intelectual.

4 – Não aceita críticas: o espírito crítico opera distinções e distinguir é sinal de modernidade; na cultura moderna, a comunidade científica percebe o desacordo como instrumento de avanço do conhecimento, mas no “Ur-fascismo”, o desacordo é traição.

5 – O desacordo é sinal de diversidade: o “Ur-fascismo” cresce e busca consenso exacerbando o natural medo da diferença; o primeiro apelo de um movimento que está se tornando fascista é contra intrusos.

6 – Frustração individual ou social: apelo às classes médias frustradas, desvalorizadas por alguma crise econômica ou humilhação política, assustada pela pressão de grupos sociais subalternos.

7 – Nacionalismo: obsessão do complô, de preferência internacional (identidade da nação resgatada pelo inimigo externo).

8 – Os adeptos sentem-se humilhados pela riqueza ostensiva e pela força do inimigo, mas estão convencidos de que podem derrotar o inimigo.

9 – Não há luta pela vida, mas vida para a luta; a vida é uma guerra permanente e o pacificismo é conluio com o inimigo.

10 –Desprezo pelos fracos.

11 – Culto do heroísmo ligado ao culto da morte.

12 – Transferência da vontade de poder para as questões sexuais (machismo, desdém pelas mulheres, condenação intolerante de hábitos sexuais não conformistas).

13 – Populismo qualitativo: o povo é concebido como uma entidade monolítica que exprime a vontade comum; como nenhuma quantidade de seres humanos pode ter uma “vontade comum”, o líder apresenta-se como seu intérprete; o apelo populista põe em dúvida a legitimidade do parlamento por não representar mais a voz do povo: “Eu poderia ter transformado esta assembleia surda e cinza em um acampamento para meus regimentos” (Mussolini no parlamento italiano).

14 – Léxico pobre, sintaxe elementar com o fim de limitar os instrumentos para um raciocínio complexo e crítico.

Após elencar essas 14 características, o ilustre escritor italiano conclui:

“O Ur-fascismo ainda está ao nosso redor, às vezes em trajes civis. Seria muito confortável para nós se alguém surgisse na boca da cena do mundo para dizer: ‘quero reabrir Auschwitz, quero que os camisas negras desfilem outra vez pelas praças italianas!’ Ai de mim, a vida não é fácil assim! O Ur-fascismo pode voltar sob as vestes mais inocentes. Nosso dever é desmascará-lo e apontar o indicador para cada uma de suas novas formas – a cada dia, em cada lugar do mundo [31]”.

[1] NEMO, Philippe. Histoire des idées politiques politiques aux temps moderne et contemporains: Quadrige/PUF, 2002, Paris, p.16

[2] ROTHBARD.H. Murray. Esquerda e Direita: Perspectivas para a liberdade São Paulo: LVM Editora, 2019. p.37

[3] ROTHBARD.H. Murray. Esquerda e Direita: Perspectivas para a liberdade p.38

[4] NEMO, Philippe. Histoire des idées politiques politiques aux temps moderne et contemporains. p.1015

[5] Idem. p.1016

[6] Idem p.1017

[7] Idem p..1018

[8] Idem p..1083

[9] Idem p.1083

[10] NEMO, Philippe Ibidem p.1227

[11] TUCKER, Jeffrey. Coletivismo de direita: outra ameaça à liberdade – São Paulo: LVM Editora, 2019 p. 123

[12] Idem. P.123

[13] Idem p. 124

[14] Idem p.172

[15] TUCKER, Jeffrey. Coletivismo de direita: outra ameaça à liberdade p.173

[16] Idem 173

[17] Idem p.175

[18] NEMO, Philippe Ibidem.1226

[19] idem.1227

[20] Idem.p.1229

[21] Ibidem.1233

[22] FICHTE. Discurso à nação alemã. Apud NEMO, Philipe. P1235

[23] idem. p.1235

[24] Idem  P1235

[25] Ibidem p.1256

[26] NEMO, Philippe Ibid p. 1259

[27] NEMO, Philippe Ibid p. 1302

[28] Ibid p. 1302

[29] Ibid p. 1302

[30] ECO, Umberto. Discurso original proferido em abril de 1995 para uma conferência na Universidade Columbia, numa celebração da liberação da Europa. O Fascismo Eterno, in: Cinco Escritos Morais, Tradução: Eliana Aguiar, Editora Record, Rio de Janeiro, 2002

[31] ECO, Umberto. Fascismo eterno.

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Catarina Rochamonte

Catarina Rochamonte

Catarina Rochamonte é Doutora em Filosofia, vice-presidente do Instituto Liberal do Nordeste e autora do livro "Um olhar liberal conservador sobre os dias atuais".

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