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A Vale desconhecia o tamanho do impacto econômico de um desastre como o de Brumadinho?

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A queda dos papéis da Vale, só ontem, foi de R$ 72,7 bilhões em valor de mercado — a maior já registrada por uma empresa brasileira. Essa perda de valor fez com que a mineradora perdesse o posto de terceira maior empresa do país, passando à quinta posição.

As ações da Bradespar, acionista da Vale, por sua vez, desabaram 24,49%, refletindo as incertezas que cercam o episódio no curto prazo. Além disso, até agora, a Vale já teve mais de R$ 11 bilhões bloqueados pela Justiça e recebeu multas no valor de R$ 300 milhões. E essa conta deve subir, porque acionistas irão à Justiça contra a mineradora aqui e no exterior. (Fonte: O Globo)

Agora me digam, principalmente aqueles que disseram que a Vale não cuida das barragens porque isso “não dá lucro”: vocês acham realmente que a administração da terceira maior empresa do país e uma das maiores mineradoras do mundo desconhecia o tamanho do impacto econômico de um desastre como esse? Sério mesmo?

Ora, meus caros, é óbvio que alguém errou para que a tragédia ocorresse e tivesse causado tantas perdas humanas. Isso ninguém discute. Mas daí a pensar que agiram com dolo ou mesmo dolo eventual* vai uma grande diferença.

*Segundo a legislação penal brasileira, o dolo eventual ocorre quando o agente, mesmo sem querer efetivamente produzir o resultado, assume o risco de produzi-lo.

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João Luiz Mauad

João Luiz Mauad

João Luiz Mauad é administrador de empresas formado pela FGV-RJ, profissional liberal (consultor de empresas) e diretor do Instituto Liberal. Escreve para vários periódicos como os jornais O Globo, Zero Hora e Gazeta do Povo.

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