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A juventude brasileira quer mesmo iguais e maiores oportunidades de crescimento individual e empresarial?

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O desenvolvimento econômico e social brasileiro compulsoriamente passa pela igualdade de oportunidades para todos os cidadãos, lei – adequada e estável – igual e igualmente aplicada para todos e liberdade individual e econômica, ou seja, uma economia de mercado, com competição de fato.

A ampliação do processo democrático surge com a maior presença e participação da sociedade civil na vida pública nacional.

Liberdade individual encalcando melhorias na esfera política – positivo, sem dúvida. Numa democracia, obviamente que a pressão popular é um mecanismo legítimo e fundamental para encaminharem-se demandas da sociedade civil aos organismos públicos.

As reivindicações da população, com pautas que genuinamente privilegiem o interesse comum, são muito bem-vindas e devem ser vistas como janelas de oportunidades para que o setor público reexamine, sistematicamente, sua real eficiência e capacidade de agregação de maior valor.

A definição de prioridades nas políticas públicas vinculadas a educação, saúde e segurança, visando à adequada aplicação de recursos – pagos pelos cidadãos através de impostos – tem impacto poderoso.

Não há dúvida de que “pressões legítimas” auxiliam na dinâmica de aprimoramento das instituições formais, sendo este o caminho espontâneo e prudente para a modernização institucional. Notem bem, pressão da sociedade civil em nome do interesse comum!

É bem verdade que os instintos naturais e idealistas dos jovens atiçam a participação deles em uma série de mobilizações da sociedade. Muito natural! Como professor resolvi realizar uma “pequena survey” em minhas sete últimas diferentes turmas de MBA’s em gestão e negócios.

Forcejei identificar quais são os principais obstáculos para que a mocidade possa realizar todo o seu potencial e angariar maiores oportunidades em nível pessoal e maior competitividade para as organizações em que trabalham.

A média de idade dos estudantes gira em torno de 30 anos.

Três entraves destacaram-se amplamente: a abissal burocracia que entrava o incremento e a lucratividade empresarial, a absurda e gigantesca legislação tributária brasileira e a visão de negócios “antiquada” de determinados líderes empresariais (esse último ponto é idiossincrático a cada organização).

Ultimamente, temos visto mobilizações dos jovens por temas identitários, pela preservação do meio ambiente, por querelas na educação (na maioria das vezes com um foco difuso), entre outras pautas reivindicatórias; mas será mesmo que os jovens lutam pelo interesse e bem comum?

Não, senhores! O que se vê, de fato, são pautas legítimas e pragmáticas que foram encampadas por “forças críticas” e partidárias que ideologizaram tais causas. Estas justamente foram instrumentalizadas para combater, politicamente, aquilo que falsamente alegam ser o interesse das forças dominantes e dos discursos hegemônicos dos “interesses do sistema de mercado”.

Claro que o apelo é extremamente sedutor para jovens “idealistas” que foram expostos à doutrinação de práticas educacionais convertidas em panfletárias de uma (des)educação política, já que os jovens estudantes foram submetidos à ditadura do pensamento – único – esquerdizante nas universidades verde-amarelas!

A aparelhagem institucional realizada com sucesso perverso alienou grande parte da juventude brasilis e minou a consciência dessa turma em relação às mudanças relevantes para todas as pessoas no país. O resultado dessa assustadora safra aí está.

Na política, em O Príncipe, Maquiavel já teorizava sobre a estratégia “dividir para conquistar”, sugerindo que a melhor maneira para dominar seria semear intriga entre aqueles que governam (ou que pode vir a governar), na sociedade como um todo, a fim de separar, fragmentar e pulverizar as “causas” populares.

Obviamente, alguns perguntas não querem calar!

Por que será que esses mesmos jovens não se mobilizam para pressionar os organismos públicos para desburocratizar e tornar o ambiente de negócios mais atrativo para investimentos e a respectiva geração de empregos e aumento da competitividade organizacional?

Por que será que esses moços não se motivam para a ação e pressão por uma reforma no labiríntico e nefasto sistema tributário brasileiro, a fim de ensejar maior interesse e alargamento das oportunidades de emprego?

Mobilização e pressão popular pelo interesse comum nacional? Claramente sobrepõem-se interesses demagógicos e partidários contrários ao verdadeiro bem comum. Simples assim!

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Alex Pipkin

Alex Pipkin

Doutor em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS. Mestre em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS Pós-graduado em Comércio Internacional pela FGV/RJ; em Marketing pela ESPM/SP; e em Gestão Empresarial pela PUC/RS. Bacharel em Comércio Exterior e Adm. de Empresas pela Unisinos/RS. Professor em nível de Graduação e Pós-Graduação em diversas universidades. Foi Gerente de Supply Chain da Dana para América do Sul. Foi Diretor de Supply Chain do Grupo Vipal. Conselheiro do Concex, Conselho de Comércio Exterior da FIERGS. Foi Vice-Presidente da FEDERASUL/RS. É sócio da AP Consultores Associados e atua como consultor de empresas. Autor de livros e artigos na área de gestão e negócios.

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