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Metodologia do Idiota Útil (3) – Imparcialidade falsa

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ROBERTO BARRICELLI*

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Quando um Idiota Útil é colocado contra a parede pela razão em um debate sobre algum assunto polêmico, este costuma optar pela neutralidade, disfarçada de imparcialidade.

Ocorre que faltam argumentos ao idiota útil para debater racionalmente, logo, quando o discurso emocional, faz falácias, o ad hominem e as tentativas de censura contra aqueles que discordem de suas opiniões, criticando-as racionalmente, o idiota útil posa como “imparcial”, mas a verdade é que ele passa a uma falsa neutralidade, suprimindo o que pensa por falta da solidez de suas ideias.

Nesta fase o idiota útil tenta se passar por imparcial para legitimar suas falácias, tentando a todo custo colar a imagem de parcial no debatedor. Porém, a parcialidade está tão impregnada no idiota útil, que este não compreende a diferença entre ser imparcial e neutro e acaba assumindo a neutralidade pensando que está se passando por imparcial.

São capazes de mentir mesmo quando a verdade é conhecida, tudo para corroborar um discurso incoerente e desprovido de argumentação. Mesmo quando você mostra os dados verdadeiros e prova por a + b que estão mentindo, os idiotas úteis mantém o personagem e tentam desmoralizar as provas.

A incoerência chega a tal ponto que se as provas de que estão distorcendo os fatos ou mentindo forem da mesma fonte por eles citadas, os idiotas úteis começam a demonizar tal fonte, ora, ela só serve então se estiver de acordo com os que eles pensam? Sim, para eles só presta aquilo que está de acordo com seus delírios.

Se o assunto for sobre Nelson Mandela, logo, após provar aos idiotas úteis que o mesmo não merece a santificação, por eles pregadas, o discurso se torna “neutro” (mas a opinião não se altera, pois são dependentes das mentiras que contam a si próprios, parra manterem seu mundo de ilusão).

Vira algo como: “ele pode ter feito coisas não aprováveis (note a escolha de palavras), porém, fez muitas coisas boas e que deixaram um legado de paz e bla bla bla”. São capazes de inventar coisas que Mandela não fez, apenas para legitimar as falácias, ou de conferir a este, feitos de outras pessoas, desprezando o conhecimento do debatedor.

Bem, é isto que tenho a falar por enquanto. Este texto foi produzido através de experiência pessoal com esse tipo específico de idiota útil (quase um desabafo). Retomarei em breve um assunto “mais relevante”: a Previdência Social, através da série que terá até seis artigos (o primeiro já foi publicado neste blog).

*JORNALISTA

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