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A esquerda e a Luta de Classes (III) – Origem das “minorias oprimidas”

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classe

Quando Karl Marx desenvolveu sua pseudoteoria (o comunismo) era necessário o fomento de uma luta de classes para que fosse implantada. Para tanto, Marx dividiu a sociedade entre exploradores e explorados, ou seja, entre os donos dos meios de produção (empresários/empreendedores atualmente) e os trabalhadores, sendo este último grupo chamado de proletariado.

Após, Marx desenvolveu teorias que incitassem a raiva no proletariado contra os donos dos meios de produção. Estava pronta a luta de classes. Veja, para a implantação do comunismo/socialismo é necessária a cisão da sociedade e Marx sabia disso, tanto, que escreveu: “para o advento do verdadeiro socialismo será necessário exterminar umas tantas raças inferiores”.

Para essa cisão da sociedade é necessário uma ampla massa de manobra que apóie os “líderes revolucionários” e sirva de base para a “nova sociedade”.

Bem, como todas as experiências comunistas falharam miseravelmente, deixando um rastro genocida pelo caminho, e os trabalhadores ascenderam de condição social e financeira devido ao aumento da geração de riqueza, especializações, tecnologia, aumento da produção, distribuição da renda através da geração de empregos, remunerações maiores devido a necessidade de qualificação da mão de obra, etc, não só o proletariado deixou de existir, como surgiu a “classe média”, que para Marx seria uma aberração, ou no mínimo justamente o oposto do que ele previu (o aumento dos lucros dos capitalistas através da exploração do proletariado que se tornaria uma classe de miseráveis devido ao aumento do custo de vida e a diminuição da renda consequente de tal exploração).

Ora, a renda dos trabalhadores aumentou, a “exploração predatória” só existe nos países socialistas/comunistas, ou adeptos de teorias da esquerda como social-democracia, fascismo, nazismo, social-coporativismo e estatismo e a mais valia foi refutada não só por pensadores, mas pela própria realidade. Como os trabalhadores melhoraram de vida, ao contrário do “previsto” por Marx, logo, não há interesse deles em apoiar iniciativas que vise coletivizar e retornar todos ao nível de antes, ou abaixo, através da maléfica igualdade social, que só pode-se alcançar se nivelada por baixo e torna uns mais iguais que outros, com uma elite governamental abastada e o povo miserável.

Os comunistas/socialistas perderam sua massa de manobra e, portanto, era necessário criar outra(s). É neste momento que surgem as “demandas de grupos oprimidos”, ou como são mais conhecidas, as minorias oprimidas (as mascotes da esquerda). A esquerda abraçou supostas “causas sociais” e se colocou acima de tudo e de todos como única defensora destas e detentora do monopólio de todas as virtudes. Logo, se você discordar de um acento que seja do que for falado por um esquerdista, então, você é um “inimigo” da sociedade. Isso na cabeça deles, claro.

Os negros passaram a ser tratados como coitadinhos incapazes de conseguir algo na vida por culpa do homem branco opressor. A mais pura e clara expressão do racismo, pois taxam os negros como se fossem incapazes só pelo fato de serem negros. As desculpas da escravidão, apartheid e tantas outras, não passam disso: desculpas. Ora, todos os povos do mundo passaram por escravidão, divisão social, guerras, destruição, etc, e nem por isso são considerados “oprimidos” e incapazes.

Porque os negros não teriam a mesma capacidade de passar por cima dessas mazelas e se erguerem? Porque é “recente”? Ora, e o Holodomor não é recente? O Holocausto não é recente? A Grande Fome da China Maoísta não é recente? O que não falam é que no Brasil a escravidão foi abolida no século XIX e não se pode culpar a algo que ocorre há 100 anos pela situação do negro no Brasil do século XXI. 

A África é dominada há décadas por regimes socialistas repressivos que sugam os povos até o osso e depois pedem socorro internacional, para sugarem mais. Fora que se toda vez que alguém estiver em apuros, outro salvar essa pessoa, então, ficar em apuros deixa de ser um problema e pode até se tornar uma solução.

Mas não são apenas os negros, pois as mulheres e os gays também são considerados integrantes das “minorias oprimidas”. A mulher é oprimida pela sociedade patriarcal opressora e os gays pelos malditos héteros homofóbicos defensores da maldita estrutura familiar. São essas as definições da esquerda para atrair suas mascotes e incitar-lhes o ódio aos demais.

Está aí a implantação da luta de classes: gays x héteros, negros x brancos, mulheres x homens, feministas boazinhas x machistas opressores, pobres x ricos, etc. E, claro, esquerdistas x todos os demais. Pois não adiante você estar em uma classe considerada “minoria oprimida” se você não for de esquerda.

Através dessa divisão social e da doutrinação dessas “minorias oprimidas” pela esquerda temos o fomento da luta de classes e a abertura para a implantação do socialismo/comunismo. Portanto, do fim do proletário e da ascensão dos trabalhadores, surgiu a necessidade de inventarem uma nova massa de manobra. Bem, acabaram por inventar várias.

O mais interessante disso tudo é que se somarmos todas essas “minorias” termos a maioria; uma maioria disforme, alienada e doutrinada, que se acha minoria, que faz de tudo para impor as próprias vontades e conceitos, mas se acha oprimida. 

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Roberto Barricelli

Roberto Barricelli

Assessor de Imprensa do Instituto Liberal e Diretor de Comunicação do Instituto Pela Justiça. Roberto Lacerda Barricelli é autor de blogs, jornalista, poeta e escritor. Paulistano, assumidamente Liberal, é voluntário na resistência às doutrinas coletivistas e autoritárias.

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