Sobre o livro “A Riqueza das Nações”

Print Friendly, PDF & Email

Em 9 de março de 1776, Adam Smith (1723-1790) publicou “A Riqueza das Nações”.

“Recolhido às limitações das civilizações conhecidas no planeta em sua época, o filósofo escocês compreendeu que era preciso fundar a ordem social não na caridade, mas na justiça. Isso quer dizer que, se não temos condições de garantir que todas as pessoas se dedicarão a pensar umas nas outras no grau mais admirável, excelente e abnegado imaginável, precisamos garantir, ao menos, para que os seres humanos possam viver juntos, que, na perseguição de seus interesses particulares e na busca pela aprovação social mínima que cada um desejar, uns não ‘esmaguem’ os outros enquanto fazem as mesmas buscas às suas maneiras particulares. Mais do que isso: precisamos agir de modo a que, em suas interações por objetivos particulares, minimamente sendo instados a respeitar a vida e a propriedade alheias, os seres humanos possam produzir a maior soma de bens e experimentar, a um só tempo, a convivência mais tolerável e a mais eficiente para o atendimento de suas necessidades. É por isso que, em verdade, não existe contradição, como por vezes se quer pintar, entre a Teoria dos Sentimentos Morais e A Riqueza das Nações. Apenas, na segunda, em vez de apreciar todas as ações e todos os sentimentos morais, Smith decidiu se concentrar em estudar as interações movidas pelo interesse pessoal, as trocas empreendidas com esse propósito e seus efeitos. Com isso, ele estabeleceu a base para o estudo separado da atividade econômica e concluiu pelas vantagens do mercado.” (Trecho de meu livro “O Papel do Estado Segundo os Diversos Liberalismos” , editora Almedina, p.
62).

Faça uma doação para o Instituto Liberal. Realize um PIX com o valor que desejar. Você poderá copiar a chave PIX ou escanear o QR Code abaixo:

Copie a chave PIX do IL:

28.014.876/0001-06

Escaneie o QR Code abaixo:

Lucas Berlanza

Lucas Berlanza

Jornalista formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), colunista e presidente do Instituto Liberal, conselheiro de diversas organizações liberais brasileiras, membro refundador da Sociedade Tocqueville, sócio honorário do Instituto Libercracia, fundador e ex-editor do site Boletim da Liberdade e autor, co-autor e/ou organizador de 11 livros.

Pular para o conteúdo