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Subsídios para Petrobras não ajudam ninguém

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A Petrobras, empresa pertencente majoritariamente ao Governo brasileiro, com dívida superior a 220 bilhões de reais, continua servindo como instrumento de combate à inflação, com pesados subsídios, como se reduzir artificialmente preço de gasolina fosse realmente a solução para o problema da inflação.

A notícia nova agora é que o Governo tem desonerado tributos para a Petrobras, de forma a tentar segurar os prejuízos na compra de petróleo para revenda no país. Recentemente 12% dos trabalhadores da companhia aderiram a um programa de demissão voluntária, e a estimativa é que seria necessário pelo menos o dobro de adesões para que a Petrobras se tornasse uma empresa verdadeiramente competitiva quanto ao seu quadro de funcionários. Os processos de gestão estão ultrapassados, e a política de compra de bens de capital e insumos preferencialmente nacionais encarece excessivamente o produto final.

Enquanto isso, como consequência de um preço baixo que não coaduna com a realidade atual, temos um excesso de consumo do produto sem que as pessoas percebam que ele encontra-se escasso no momento, gerando insustentabilidade em longo prazo.

Se tudo isso não fosse o suficiente, o prejuízo da desoneração da Petrobras recai necessariamente em outras áreas econômicas brasileiras, o que é medida de injustiça. Precisamos sim de um corte linear de impostos para todo o setor produtivo e não para empresas privilegiadas.

E inflação se combate de verdade acabando com a expansão da base monetária e ajuste fiscal, não com redução de preço de petróleo.

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Bernardo Santoro

Bernardo Santoro

Mestre em Teoria e Filosofia do Direito (UERJ), Mestrando em Economia (Universidad Francisco Marroquín) e Pós-Graduado em Economia (UERJ). Professor de Economia Política das Faculdades de Direito da UERJ e da UFRJ. Advogado e Diretor-Executivo do Instituto Liberal.

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