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Transespecismo: jovem alega ser uma “gata” e luta por direitos civis

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Cá estamos mais uma vez para discutir uma insanidade que se transforma em exigência por “direitos civis”. A demência da vez é que “Nano”, uma jovem norueguesa de 20 anos, declarou ser uma gata – sim, da espécie mesmo – e quer exigir seus direitos por ter nascido na “espécie errada”. É para rir ou para chorar? Nenhum dos dois, pois seria “tranespeciofobia”. Apesar do embrulho no estômago, isso nos alerta para a ditadura do relativismo, que tem desordenado todas as relações sociais.

A loucura já é discutida há cerca de um ano e foi novamente veiculada há poucos dias por algumas mídias internacionais, como o Daily Wire, cujo site noticiou: “Mulher que pensa ser uma gata lidera novo movimento de direitos civis”. O título por si só já mostra uma contradição óbvia, afinal de contas, felinos não lideram movimentos por direitos civis nem processam ninguém por maus-tratos. Penso que a única espécie da qual a jovem norueguesa deve fazer parte é da espécie das “retargatas”. É assim que a chamarei daqui em diante.

Vejamos a loucura da retargata: “Eu percebi que eu era uma gata quando eu tinha 16 anos, quando médicos e psicólogos descobriram qual era o meu problema. No meu nascimento houve um defeito genético… eu nasci na espécie errada.” O que dizer diante de tal estupidez? E ela continua: “Há um cachorro ali. Eu assovio quando encontro cães na rua. É por causa de seu comportamento, e meu instinto reage automaticamente assoviando.” Como se não bastasse, ela mia, odeia água [imagine a sujeira], alega ter olfato e audição aguçadas bem como a capacidade de enxergar no escuro e diz nunca ter conseguido pegar um rato. “Meu psicólogo me disse”, complementa a retargata, “que eu posso crescer fora disso [de ser uma gata], mas eu duvido. Penso que serei gata durante toda a minha vida”. .

O filósofo Luiz Felipe Pondé costuma dizer que, se houvesse uma crise no capitalismo global, os homens voltariam a caçar e as mulheres morreriam de parto. Concordo com ele. Estamos muito mal acostumados. Talvez a jovem esteja entediada com a vida confortável na Noruega. Nosso conforto proporcionado pela técnica acrescido ao regime democrático e que dá voz a qualquer louco tem esses malefícios. Como escreveu Nelson Rodrigues: “A maior desgraça da democracia, é que ela traz à tona a força numérica dos idiotas, que são a maioria da humanidade.”

A retargata “Nano” não representa a maioria – graças a Deus – mas é defendida por centenas de partidários do politicamente correto, problema este que vai além da sua vida privada como “gata” e atinge diretamente toda a sociedade quando esses dementes começam a exigir de nós isso e aquilo. Tenho certeza que esta jovem doente não optaria por ser uma “gata” caso precisasse viver na selva. Ser uma “gata” doméstica num apartamento na Noruega e alimentada pelos pais é muito fácil. Se tivesse que sobreviver como uma legítima gata essa estupidez desapareceria em poucos minutos.

Diante disso, surge algumas questões: 1) quando ela adoecer será tratada por um veterinário ou por um médico que trata de seres humanos? 2) caso seus pais decidissem abandoná-la, ela iria para um abrigo de animais? 3) ela usa celular? 4) por que ela concede entrevistas? Gatos não dão entrevistas; 5) ela come ração ou McDonalds? 6) ela usa a caixinha de areia ou a privada? 7) por que ela usa piercing? Gatos não usam isso. 8) será que ela vai querer entrar na universidade por cotas? 10) … deixa pra lá! Vamos parar por aqui, é muita idiotice.

Alguém escreveu que uma pessoa de bem deve ter vergonha de ter nascido no século XX por causa dos seus regimes políticos autoritários. Isso porque o autor da frase não viveu no século XXI, subjugado pelo relativismo.

Repito: se esta maluca quiser viver num apartamento como uma “gata”, que viva, mas não podemos aceitar que uma insanidade como a dela exija cotas em universidades, nos serviços públicos, nem processe quem não a reconhecer como uma felina. Toda pessoa que conserva o mínimo de sanidade sabe que melhor que dar espaço para esta “retargata” na política é dar-lhe espaço numa clínica psiquiátrica.

Enfim, o que fazer? Penso que devemos discutir, “problematizar” – como a esquerda adora falar – e claro, submeter o politicamente correto ao ridículo, o que sempre é muito eficaz.

Mas sejamos piedosos, pois a julgar pela aparência da jovem, esta talvez seja a única forma que ela encontrou para ser chamada de “gata”.

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Thiago Kistenmacher

Thiago Kistenmacher

Thiago Kistenmacher é estudante de História na Universidade Regional de Blumenau (FURB). Tem interesse por História das Ideias, Filosofia, Literatura e tradição dos livros clássicos.

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