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Sobre a participação liberal nos debates

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Lendo posts e comentários nas redes sociais sobre o fato do candidato à Presidência da República pelo Partido Novo João Amoêdo ter sido preterido do debate dos presidenciáveis, co-produzido pelo IFL-SP e a Jovem Pan, vejo posicionamentos fanáticos que tem olhos apenas para a questão político partidária.

É claro que todos gostaríamos de ter o João Amoêdo em todos os debates. Afinal, ele representa o partido mais alinhado com as nossas ideias e é uma das pessoas mais corajosas que eu conheço.

E que ideias são essas?

São, exatamente, as ideias que o IFL, com ou sem o Amoêdo, irá defender.

Trazer presidenciáveis para debaterem num evento liberal é uma praxe inaugurada pelo IEE, já no I Fórum da Liberdade. Nem tínhamos concorrentes liberais naquelas eleições. Mas, ainda assim, levávamos os presidenciáveis para ouvirem de gente como um Henry Maksoud ou um Roberto Campos, verdades que eram incômodas para seus ouvidos estatistas.

O Partido Novo e todos os movimentos liberais de hoje são resultado, tanto da insatisfação geral com a política nacional, quanto das iniciativas de então, como essa do IEE ou dos Institutos Liberais do RJ e do RS, pioneiros na difusão das ideias que todos defendemos.

Trazer os políticos com os quais discordarmos e ter uma empresa de comunicação como a Jovem Pan divulgando o evento em sua totalidade, é um progresso enorme na difusão das nossas ideias.

Os palestrantes liberais e os jovens do IFL farão o que as raposas da velha política não permitiram que o João fizesse, ou seja, questionar, criticar o coletivismo estatista vigente, além de defender as nossas ideias.

Não faz sentido o IFL ter desistido da cobertura da Jovem Pan e da atração midiática do debate dos candidatos à presidência, em troca de outro debate, onde o Amoêdo, discute com políticos sem expressão e para um público já convertido.

Isso parece narcisismo! É como se quiséssemos ouvir a nossa própria voz, mesmo que o preço disso fosse ficar falando sozinho.

O que importa na luta que travamos é cada um cumprir bem o seu papel, uns no campo cultural, outros no campo associativo e empresarial e outros mais no campo da política partidária.

O IFL, ao trazer expoentes do empreendedorismo mundial, ao dar palanque a liberais renomados nacional e internacionalmente, está ajudando o partido Novo preparando a mentalidade de seus eleitores ao sensibilizar os jovens com os exemplos e as mensagens desses líderes e desses pensadores.

O João não teria eleitores ou apoio intelectual e logístico se instituições como o IEE, o IFL, o SFL, o Liberdade, o Mises Brasil, o Atlantos e tantos outros não tivessem mexido com as mentes e os corações dos jovens com seus eventos e suas iniciativas.

Boicotar o IFL e o Forum é agir como as raposas da velha política. Isso sim é ser massa de manobra para os inimigos, é se posicionar inconscientemente e fazer o que elas querem, desprestigiar o movimento liberal não apenas na guerra eleitoral, mas em todos os outros fronts.

E tem mais, queria ver os presidenciáveis fazendo discurso liberal para agradar a plateia presencial com os microfones abertos da Jovem Pan.

O João Amoedo não vai estar no debate, infelizmente. Outras oportunidades surgirão. Mas o Peter Thiel estará lá, o Yaron Brook, o Adriano Gianturco G , o Gustavo Franco e, principalmente, o William Ling estará lá.

Boicotar o Fórum, é calar as vozes das mentes mais liberais que se pode reunir no Brasil.

É isso mesmo que vocês querem?

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Roberto Rachewsky

Roberto Rachewsky

Empresário e articulista.

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