Punição ou estímulo?
O Conselho de Administração da Petrobras, do qual participou a “especialista” Dilma Rousseff, decidiu premiar Nestor Cerveró – ex-diretor da Petrobras – com um voto de censura.
É muito pouco para quem procedeu a recomendação de compra de uma refinaria avaliada em 685 milhões de dólares por 1,249 bilhão de dólares.
Qualquer que tenha sido o critério pelo qual a refinaria tenha sido avaliada, não se chegaria ao valor pago aos vendedores.
A censura ética a Cerveró, responsável pela avaliação, é incompatível com o tamanho do crime que sugere que Cerveró foi “premiado” pelos vendedores.
Punição como esta funciona como um estímulo à corrupção e a “avaliações” acima de qualquer expectativa técnica razoável dos vendedores. Soa mais como um estímulo diante daquilo que a “avaliação” deve ter recebido por parte dos vendedores.
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