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Um exemplo de prostituição intelectual no ensino público brasileiro

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Se o ensino público brasileiro fosse comparada a uma garota de programa, ele provavelmente seria aquela que, além de não ser bonita e custar caro, não desempenharia muito bem seu papel. Isso porque apesar de pagarmos às universidades públicas – “não existe almoço grátis” –, grande parte das pesquisas realizadas nessas instituições são questionáveis. E aqui me refiro particularmente às Ciências Humanas.

Mas por que estou dizendo isso? Porque no Caderno de Resumos do VIII Fórum de Pós-Graduação em História, III Fórum de Licenciatura em História e XXI Semana de História, que acontecerá na Universidade Estadual de Maringá (UEM), verificamos algo curioso, para não dizer torpe.

Falo sobre o estudo chamado “Somos todas putas: a figura da puta como objeto de reflexão”, cujo resumo pode ser encontrado no site do evento.

Sim, trata-se de uma pesquisa financiada com dinheiro público, isto é, com o seu dinheiro. O intragável dessas “pesquisas” é que elas sempre querem salvar alguém e invariavelmente têm como intuito “problematizar” algo cujo resultado, nessas condições, é óbvio: as mulheres são “vítimas” do “machismo” e do “patriarcalismo”. Nenhuma novidade.

Pesquisar historicamente a prostituição pode ser interessante. Mas sabemos qual é o objetivo de análises como esta. Não é estudar, mas fortalecer a ideologia feminista, pois lemos clichês como “todo ser que desafia o patriarcado”, etc. Outra coisa, “a figura da puta como objeto de reflexão” ou como objeto de militância? Contem outra. Com esse tipo de “discussão” o leitor acredita que é possível chegar a um resultado que não seja acusar, mais uma vez, a sociedade de machista? Eu não.

Ademais, assim como existem muitas prostitutas que trabalham em ambientes insalubres e se expõe ao risco de contaminação por vários tipos de doença, os campus das Ciências Humanas estão destruídos e o ensino foi contaminado pelo marxismo cultural. E os ideólogos que elaboram esses projetos? Eles podem ser equiparados aos cafetões que mandam nas prostitutas, protegem-nas dos ataques externos – outras ideias – e enriquecem às suas custas.

Um esclarecimento para a patrulha: não tenho nada contra as prostitutas. Somos livres, logo, não estou aqui condenando as garotas. Algumas inclusive relatam que gostam da profissão, então não serei eu que vou condená-las, mesmo porque coloco os moralistas que “ditam regras” no mesmo saco das feministas militantes.

O problema, portanto, não é prostituir o que é privado, como o seu próprio corpo, mas o que é público, como a universidade. Além do mais, quem paga uma mulher tem prazer, enquanto quem paga a universidade tem desgosto. Pior ainda, quem paga uma prostituta, o faz por livre e espontânea vontade, quem paga pelo ensino em uma universidade prostituída o faz através dos impostos.

Outra coisa, as autoras escrevem: “somos todas putas”. Pergunto: todas quem? Se as jovens acadêmicas querem seguir carreira no feminismo, não generalizar as mulheres seria um bom começo. Além disso, sugiro que no próximo evento da História as garotas apresentem a comunicação intitulada “Somos todos otários: a figura do otário como financiador da militância”. A conclusão também pode ser prevista, afinal, somos todos otários.

Caso as autoras precisem de embasamento, indico o livro Brasileiro é otário? O alto custo da nossa malandragem, que pode ser adquirido aqui.

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Thiago Kistenmacher

Thiago Kistenmacher

Thiago Kistenmacher é estudante de História na Universidade Regional de Blumenau (FURB). Tem interesse por História das Ideias, Filosofia, Literatura e tradição dos livros clássicos.

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