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Por que sou a favor ao fim da proibição às drogas?

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O fim da proibição às drogas, antes de qualquer outra coisa, é a libertação do cidadão comum que foi capturado pela máquina coercitiva do estado e jogado num conflito que não gostaria de participar.

Aqueles que não produzem, não comercializam e não consomem drogas se vêem envolvidos nessa guerra, à revelia da sua vontade. Integrantes do governo, estimulados por moralistas hipócritas ou por seus mais mesquinhos interesses, declararam uma guerra violando os direitos individuais à liberdade, à propriedade e à busca da felicidade.

A guerra às drogas é uma iniciativa insana que drena os recursos financeiros dos indivíduos que nada têm a ver com o problema. A proibição gera lucros extraordinários para os traficantes de drogas e mercadores de armas, propinas para legisladores, burocratas e policiais corruptos e gastos com rede pública de assistência para drogados e vítimas de sua própria irresponsabilidade.

A proscrição atrai apenas bandidos e assassinos para o mercado, produzindo guerra de gangues na disputa de territórios cujo resultado é a violência que abarca a sociedade, transformando vítimas casuais em mera estatística a ser contabilizada para medir os danos colaterais da irracionalidade dos formuladores de políticas públicas e dos que aderem a essa relação comercial destrutiva, da qual participam por vontade própria.

A guerra às drogas é um sucesso apenas para quem dela vive, políticos mercenários, policiais corruptos, traficantes de drogas e mercadores de armas, todos gigolôs da violência. Para a sociedade, a guerra às drogas é um fracasso retumbante, tem custado caro em todos os sentidos, sem jamais ter atingido o objetivo.

Por que é um fracasso?

Porque quem quiser comprar drogas encontrará em qualquer lugar. Porque as drogas, por terem seus custos de distribuição pressionados pela proibição, acabam sendo produzidas com qualidade inferior, ameaçando a sanidade e a vida dos seus usuários, além de resultarem em lucros ainda mais elevados.

Porque a banda podre da sociedade, aquela que não tem medo de nada, que se sustenta com base na coerção, lucra adicionalmente com a proibição.

Porque nessa guerra, os mais pobres ficam à mercê dos traficantes com seu poder paralelo e os mais ricos ficam á mercê dos políticos com seu poder deletério.

A guerra às drogas é resultado do pior de todos os vícios, o do desejo de impor uma determinada e subjetiva moral, através do uso da coerção, suprimindo a liberdade individual e relativizando a propriedade privada.

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Roberto Rachewsky

Roberto Rachewsky

Empresário e articulista.

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