Unindo o útil ao agradável: cotas para mulheres na política
A legislação eleitoral brasileira é a cara da política brasileira: ilógica e disfuncional.
Existe uma aberração criada para promover a participação feminina na política que são as cotas. Para que um número x de homens possam concorrer, é necessário que um número y de mulheres concorram pelo mesmo partido para a mesma função.
Como as mulheres são avessas à política, salvo evidentes exceções, muitas acabam sendo recrutadas apenas para viabilizar as candidaturas masculinas que são em proporção muito maior do que aquela que se encontra na população em geral.
Essas mulheres que se alistam como figurantes para povoar a nominata do partido sabem que não têm chances de serem eleitas, até porque não é esse o seu objetivo.
Quando se vêem candidatas desse tipo recebendo fortunas que não fazem sentido, é de se pensar: o que há por trás disso?