Sobre a estatal EBC, Empresa Brasil de Comunicação
Em 2018, durante a campanha presidencial, Jair Bolsonaro fez uma promessa: a de que iria privatizar a estatal EBC e finalmente dar um basta no legado personalista de Lula e sua TV estatal pessoal.
Pois bem; para aqueles que não estiveram em coma nos últimos quatro anos, Bolsonaro, além de não privatizar, subvencionou a estatal para torná-la uma propaganda pessoal de si e de seu governo, incluindo até mesmo a realização de cultos religiosos pela estatal com a presença da primeira dama na emissora.
Vale ressaltar o quanto a independência e isonomia de empresas estatais é parte fundamental de um bom governo, mas, novamente, creio que apresentar argumentos contra a existência da EBC seja preponderante, já que a mera liquidação da mesma seria benéfica ao país.
Podemos considerar a EBC um grande cabide de empregos, pois eles empregavam 119 chefiados comissionados e alocavam 229 chefes concursados, sendo que nem todos estavam vinculados à própria EBC em contrato. O governo despendia 14 milhões dos cofres públicos por ano para transmitir a segunda divisão do campeonato paulista de futebol. Durante a pandemia, a emissora promoveu a propaganda de cloroquina e ivermectina através de seus programas.
Agora, não privatizada e devidamente aparelhada pelos órgãos de governo, a posse do poder troca de lado e passa a Lula, que mal assumiu o poder e já se aproveita das estruturas legadas.
Hoje, a primeira dama, a “socióloga” Janja, surge na emissora como “âncora” de um giro de notícias sobre o governo do marido e comemora nas redes sua primeira aparição na TV pública, dando a entender que voltará ao papel.
O flagrante uso pessoal da máquina pública volta a ser a tônica do PT e desta vez com salpicadas de legado de Jair Bolsonaro para incrementar. E o custo da não privatização ou liquidação da empresa? Sobra para nós, os pagadores de impostos. Serão quatro anos da “socióloga” Janja aparecendo publicamente para levantar a imagem do marido.
