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Série Heróis da Liberdade: Immanuel Kant

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Meu homenageado de hoje é Immanuel Kant (22/04/1724 – 12/02/1804). De acordo com a Stanford Encyclopedia, Kant é uma figura central da filosofia moderna, que sintetizou o racionalismo e o empirismo do início da era moderna, estabeleceu os termos para grande parte da filosofia dos séculos XIX e XX e continua exercendo hoje uma influência significativa na metafísica, na epistemologia, na ética, na filosofia política, na estética e em outros campos. Eis algumas de suas citações:

“Sempre considere todo homem como um fim em si mesmo, e nunca o use meramente como um meio para seus fins [isto é, respeite que cada pessoa tenha uma vida e um propósito que sejam seus; não trate as pessoas como objetos a serem explorados].

A preguiça e a covardia explicam por que tantos homens permanecem sob tutela ao longo da vida e por que é tão fácil para alguns homens estabelecerem-se como guardiões de todo o resto.

O destino final da raça humana é a maior perfeição moral, desde que seja alcançada através da liberdade.

Liberdade é aquela faculdade que aumenta a utilidade de todas as outras faculdades.

A economia é um cuidado e um escrúpulo no gasto de seus recursos. Não é uma virtude e não requer habilidade nem talento.

Liberdade é independência da vontade compulsória do outro e, na medida em que tende a existir com a liberdade de todos segundo uma lei universal, é o único direito inato original pertencente a todo homem em virtude de sua humanidade.

O maior problema para a espécie humana, cuja solução o obriga a buscar, é o de alcançar uma sociedade civil que possa administrar a justiça universalmente.

Uma sociedade que não está disposta a exigir a vida de alguém que tomou a vida de outra pessoa é simplesmente imoral.

Aja de tal maneira que você trate a humanidade, seja em sua própria pessoa ou na pessoa de qualquer outro, nunca apenas como um meio para um fim, mas sempre como um fim em si mesmo.

Esse espírito de liberdade está se expandindo mesmo onde precisa lutar contra os obstáculos externos dos governos que entendem mal sua própria função.

Ninguém pode me obrigar a ser feliz de acordo com sua concepção do bem-estar dos outros, pois cada um deve buscar sua felicidade da maneira que julgar conveniente, desde que não infrinja a liberdade de outros em buscar um fim semelhante.

Se um criminoso cometeu assassinato, ele deve morrer. Neste caso, nenhum substituto possível pode satisfazer a justiça. Pois não há paralelo entre a morte e até mesmo a vida mais miserável, de modo que não há igualdade de crime e retribuição a menos que o perpetrador seja judicialmente condenado à morte.

Se a justiça perece, a vida humana na Terra perdeu seu significado.

Se for para te restringir por qualquer lei, deve ser uma pela qual eu também esteja restrito.

O gozo do poder corrompe inevitavelmente o juízo da razão e perverte sua liberdade.

Até mesmo os filósofos elogiarão a guerra como enobrecedora da humanidade, esquecendo o grego que disse: “A guerra é ruim porque gera mais males do que mata”.

Um governante é meramente o fiduciário dos direitos de outros homens, e ele deve sempre ter medo de violar esses direitos.

A única coisa permanente é a mudança.

Viva a sua vida como se todos os seus atos se tornassem uma lei universal.

A função do estado verdadeiro é impor as restrições mínimas e salvaguardar as liberdades máximas das pessoas.

Todo o nosso conhecimento começa com os sentidos, prossegue então para o entendimento e termina com a razão. Não há nada maior que a razão.

Aquele que é cruel com os animais torna-se difícil também em suas relações com os homens. Podemos julgar o coração de um homem pelo seu tratamento dos animais.”

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João Luiz Mauad

João Luiz Mauad

João Luiz Mauad é administrador de empresas formado pela FGV-RJ, profissional liberal (consultor de empresas) e diretor do Instituto Liberal. Escreve para vários periódicos como os jornais O Globo, Zero Hora e Gazeta do Povo.

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