Recado aos economistas sobre empoderamento, igualitarismo e feminismo

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Não é anarquia querer isolar a economia da intervenção governamental. Separar governo e economia faz todo sentido para um liberal clássico.

Eticamente é preciso compreender que cada indivíduo é um fim em si mesmo, que as relações econômicas e sociais devem ser regidas pela vontade dos indivíduos envolvidos.

Não cabe ao governo regular as relações entre as pessoas de forma positivista. Cabe ao governo apenas reagir quando alguém tiver um direito seu violado.

Contratos são individuais, o preço do bem ou serviço contratado deve ser livre. Qualquer interferência do governo no mercado causa anomalias, entre elas a injustiça. Qualquer interferência coercitiva gera consequências inesperadas piores do que aquelas que ela supostamente deseja sanar.

O governo não empodera ninguém. As pessoas tem o poder de fazer o que é necessário para alcançar os seus propósitos. Quando o governo intervém, ele está privilegiando alguém em detrimento de um direito de outrem. É isso que dá tratar economia como engenharia social, o cara vira mais um tirano.

Salários devem ser decididos entre as partes. Se a empresa entender ser uma boa política de recursos humanos criar patamares relacionando salário e produtividade é problema exclusivo dela. Se alguém se sentir injustiçado, pode procurar outra empresa que lhe reconheça o mérito melhor.

Mulheres e homens, na média tem diferença salarial por inúmeras questões. O governo tentar uniformizar isso à força é tirania. Economistas quererem emprestar sua expertise alegadamente para tornar as relações eficientes ou igualitárias, é micro tirania.

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Roberto Rachewsky

Roberto Rachewsky

Empresário e articulista.

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