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Racionalidade e a busca pela felicidade

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Sem moralidade a vida se torna árdua e até impraticável. A moralidade diz como devemos viver conforme a nossa natureza. Para sermos morais, precisamos não de alguém que nos diga como viver, mas sim agir com base em virtudes que nada mais significam do que guias para a nossa ação.

A mãe de todas elas é a virtude do orgulho. É a busca do orgulho que nos faz agir baseados nas demais virtudes. Querer a perfeição moral ou, pelo menos, buscar a perfeição moral, aprimorando-se dia-após-dia, é a semente do orgulho cujo fruto a ser colhido é a felicidade.

Orgulho e felicidade não são prêmios para se guardar no armário. Orgulho e felicidade fazem parte de um processo contínuo que só acaba quando a vida termina. Deixe de lado a tarefa de viver na busca da perfeição moral e verás que o orgulho e a felicidade escoarão como água pelos dedos das mãos.

Quando se fala em orgulho, se fala em racionalidade, a capacidade que temos de focar nossa própria mente para compreendermos a realidade, para dela tirarmos o que for necessário para orientarmos a nossa própria ação.

Quando se fala em racionalidade, se está falando em honestidade. O uso da razão começa quando não falseamos a realidade para nossa própria consciência nem para os outros com os quais cooperamos para criar, manter ou trocar valores.

Quando falamos em honestidade, estamos falando em integridade, a capacidade que temos de agir segundo as ideias e propósitos que abraçamos como os verdadeiros e certos para o nosso ser. Quando falamos em valores, falamos em produtividade, que é a capacidade de criar aquilo que nos satisfará material, intelectual e espiritualmente.

Quando falamos em produtividade, falamos em independência, a capacidade de fazer o que é preciso a partir das nossas próprias conclusões e realizações, mesmo que venhamos a contar com a colaboração de terceiros. Ser independente é ter autoestima suficiente para pensar e agir com seus próprios meios, reconhecendo limites e tentando superá-los com esforço próprio ou adquirido de quem pode suplementar nossas carências.

Dar a si o que se merece, dar aos outros e receber o que lhe é dado por merecimento, é o exercício da virtude da justiça. É o que faz com que possamos nos sentir gratificados sem ressentimentos por termos obtido ganhos imerecidos.

Racionalidade, honestidade, integridade, produtividade, independência e justiça são as virtudes necessárias para o ser humano se sentir orgulhoso da sua existência, permitindo assim que tenha uma vida plena de felicidade. Só alcança genuinamente a felicidade como fim aquele que segue o princípio do comerciante. Aquele que sabe que não se pode nem deve obter o que quer que seja sem usar a razão, falseando a realidade, falseando a própria consciência, agindo como um parasita inútil, injusto com os outros e ganhando o que nunca mereceu.

O maior agente da evasão, da injustiça, da humilhação, da desmoralização do indivíduo é aquele cuja natureza e propósito está relacionado com a coerção. É por isso que governos devem ser inertes. Governos só podem movimentar-se sob demanda. Governos devem agir apenas quando instados a proteger aqueles que se valem do princípio do comerciante, retaliando os que usam a coerção para obter aquilo a que não têm direito, e somente contra estes.

Quando o governo age para criar privilégios, dando para uns o que estes não merecem, tirando o que é dos outros, aquilo que obtiveram por mérito, ele também age como um bandido, roubando ou muitas vezes matando para servir a quem não merece ser servido.

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Roberto Rachewsky

Roberto Rachewsky

Empresário e articulista.

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