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Quando a cura rende votos e a doença é fonte de lucros

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Ivermectina, hidroxicloroquina, azitromicina, zinco, corticoide, vitamina D, enfim, o tal “kit covid” tem uma vantagem enorme sobre as vacinas: ele está sujeito ao mercado, ao sistema de preços, às leis da oferta e demanda, que são muito mais justas e eficientes do que as leis dos políticos.

O curto período em que faltou algum desses medicamentos foi quando o governo proibiu sua venda e mandou recolhê-los das prateleiras das farmácias.

A mesma coisa aconteceu com máscaras, álcool, sabonetes e desinfetantes: o mercado supriu a demanda sem problemas, apesar de todos os entraves burocráticos impostos pelo governo.

As disputas em torno desses produtos resumiram-se ao debate se funcionavam ou não, se deveriam ser incluídos no SUS ou não, para a infelicidade dos pobres coitados que precisam se submeter ao mastodonte estatal.

Dito isso, vi que se formou uma torcida disputando beleza entre as vacinas, qual é a melhor, qual é a pior; mas não apenas isso: a torcida, carregada de emoção, passou de todos os limites e levou a disputa que deveria ser científica para a política.

Ora, os políticos fizeram suas apostas e eles resolveram monopolizar a compra, venda e administração das vacinas, simplesmente desconsiderando que, para criar valor e atender à demanda, não há instituição melhor do que o mercado. O livre mercado. O mercado livre das pressões de políticos inescrupulosos e seus torcedores irracionais.

Resultado: o Brasil levará muito mais tempo e gastará muito mais dinheiro para imunizar sua população, porque a saúde foi transformada em trunfo político e não um produto a cuja demanda o mercado pode atender muito bem se não for submetido a regras dacronianas como as da Anvisa, da aduana e outras mais.

O Brasil poderia fazer diferente estimulando laboratórios, farmácias, clínicas, hospitais, postos de saúde, consultórios médicos, supermercados, a promoverem uma mobilização como a Black Friday, diariamente, até que em poucas semanas toda a população necessária para eliminar a ameaça viral fosse vacinada.

Mas não, o governo promove a escassez, a morosidade, porque, enquanto uma dose de vacina é aplicada pelo político A ou B, seu cacife para a próxima eleição se multiplica.

Quando a cura rende votos, a doença é fonte de lucros. Enquanto os irracionais se engalfinham nas redes sociais torcendo por seu político de estimação, os políticos populistas estão costurando as coligações e fazendo dos caixões seu palanque.

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Roberto Rachewsky

Roberto Rachewsky

Empresário e articulista.

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