Por um novo Iluminismo baseado nas ideias de Ayn Rand

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Em 1972, fiz intercâmbio nos Estados Unidos. O país vivia um momento difícil em consequência do que ocorrera nos anos anteriores.

O assassinato dos Kennedy, de Martin Luther King Jr., o estabelecimento dos direitos civis, o fortalecimento do estado de bem-estar social, o crescimento da intervenção estatal em diversos setores da vida privada, a revolução cultural que acabava com a ortodoxia americana e jogava no lixo muitos aspectos da ética racional que alicerçaram a política durante séculos.

A crise econômica com o choque do petróleo, a repressão aos costumes iniciada por Richard Nixon, depois retomada por Ronald Reagan, a leniência dos intelectuais que permitiram que os campi fossem transformados em laboratórios e os estudantes em cobaias nos quais foram inoculadas ideias novas, nunca antes testadas, que acabariam produzindo uma geração de pervertidos, jovens movidos por ódio e ideologias absurdas que aniquilam a autoestima, a racionalidade e a capacidade de exercitar o pensamento livre e independente baseado na realidade e na lógica.

Bastaria alguém eleger uma causa, elaborar gritos de guerra com melodia cativante, que, sem saberem o que estaria sendo dito, eles repetiriam infinitamente. Essa geração zumbi, que tomou de assalto as universidades, é a mesma que teve suas mentes inoculadas e sequestradas por professores pérfidos, asquerosos, com agenda própria, cujo objetivo é destruir o que resta de civilização na América e no mundo.

Os capitalistas, os que criam valor, os que acreditam e necessitam de sociedades civilizadas, enfiaram fortunas nesses antros anticapitalistas. Muitos deles se deram conta do estrago que ajudaram a produzir ao doarem bilhões de dólares para suas alma maters como sinal de gratidão.

Os administradores, intelectuais e professores retribuíram as doações com doutrinação, na qual cultivaram o ódio exatamente contra esses que possuem e doam parte do seu capital para as universidades.

É a vítima pagando para seus algozes. Agora, como pivotar essa situação onde não há professores nem intelectuais filosoficamente comprometidos em defender as ideias que promovem a liberdade e a justiça, o florescimento individual e a prosperidade social consequente em vez de promoverem apoio aos bárbaros irracionais; onde os fundamentalistas islâmicos que governam Gaza e o Irã e são tidos como heróis para os descerebrados jovens americanos que chegam a arriar a bandeira do seu país para substituí-la pela bandeira do Hamas, do Hizbollah ou da Palestina?

Esse é o ponto. É aqui que precisamos de um reset filosófico, um novo Iluminismo baseado e centrado nas ideias aristotélicas de Ayn Rand, de Leonard Peikoff e todos os que promovem desde a educação montessoriana até a epistemologia e a ética objetivista.

Sem isso, não há como resgatar e fazer ressurgir a civilização neste confronto com o misticismo religioso e secular que se aliaram para destruir os frutos de quem vive de estudar a realidade com lógica, com a razão, com objetividade.

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Roberto Rachewsky

Roberto Rachewsky

Empresário e articulista.

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