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Por que não faz sentido falar de Impeachment do Bolsonaro?

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Alguns políticos e analistas mais apressadinhos já começam a falar de impeachment. A esses, cabe lembrar que o processo de impeachment não é um processo meramente político, mas também jurídico. É preciso cumprir uma série de requisitos e pressupostos legais para a abertura de um processo de tamanha importância.

A primeira etapa é apontar algum crime de responsabilidade cometido pelo presidente. Por acaso ele, em algum momento de seu curto mandato, atentou contra a Constituição, contra a existência da União, o livre exercício dos Poderes do Estado, a segurança interna do País, a probidade da Administração, a lei orçamentária, o exercício dos direitos políticos de alguém, o cumprimento das leis e das decisões judiciais? Não me parece.

Improviso, amadorismo, incompetência, tolice, histrionismo, bizarrice, entre outras ‘qualidades’ do presidente, não são, por si sós, suficientes para a abertura de um processo de impeachment, embora na fase política do processo possam ter muito peso.

Esse tipo de sugestão, como faz hoje o jornalista Reinaldo Azevedo em sua coluna na Folha, não serve pra nada, senão para tumultuar ainda mais o ambiente político e dificultar a aprovação das tão necessárias reformas que se encontram no Congresso.

Façamos oposição, sim, mas com responsabilidade.

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João Luiz Mauad

João Luiz Mauad

João Luiz Mauad é administrador de empresas formado pela FGV-RJ, profissional liberal (consultor de empresas) e diretor do Instituto Liberal. Escreve para vários periódicos como os jornais O Globo, Zero Hora e Gazeta do Povo.

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