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Por que defendo o homeschooling?

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É inacreditável que haja gente se opondo ao homeschooling porque poderia haver pais que abusam de seus filhos. Sim, é possível que haja, e daí? Pais podem abusar antes ou depois da escola. Professores podem abusar durante.

O sistema educacional brasileiro – principalmente o estatal, mas também o super regulado ensino privado – abusa da sorte ao preparar nossas crianças e adolescentes para ficarem entre os piores estudantes do planeta. É óbvio que essa alegação fajuta poderia ser desqualificada com uma analogia como, por exemplo, querer impedir os filhos de andarem no banco de trás do carro dos pais porque um deles pode ser um péssimo motorista colocando a vida dos pequenos em risco.

Quem sabe a ponto de obrigá-los a somente usar ônibus coletivos… Ou talvez, mais um exemplo, mandá-los para colônias de férias porque ninguém sabe o que poderiam sofrer sozinhos com os pais, numa praia deserta ou num lugar ermo da serra.

Ora, sim, o estado tem o dever de proteger menores e adultos de abusos praticados por quem quer que seja. No entanto, essa proteção não pode ela própria violar os direitos individuais de pais inocentes e pacíficos, muito menos de seus filhos, que seriam impedidos indiretamente de contar com o amor e dedicação de quem está realmente comprometido com a tarefa de fazê-los florescer para conseguirem dar significado a suas vidas para realizarem seus propósitos e sonhos fora da mediocridade que assola este país.

Há escolas boas no Brasil, apesar do MEC, dos sindicatos e dos professores corrompidos por ideologias niilistas e deletérias. Há também pais com boa formação, apesar do sistema em que devem ter adquirido conhecimento.

Educação escolar não é tudo na vida. Escolas não possuem o monopólio da transferência de conhecimento, muito menos de sabedoria e motivação para o fortalecimento da autoestima e das virtudes necessárias para superarmos os desafios da existência. Pelo contrário: nossas escolas são agências de promoção do pragmatismo pós-moderno, da conformidade do indivíduo ao espírito coletivo, numa forma mais sofisticada de coletivismo tribal e primitivo.

Nas escolas, perverte-se a linguagem para dificultar o processo cognitivo no reconhecimento da realidade através do sistema sensorial. Por que alguém faria isso? Porque, quando o objetivo é tornar o indivíduo dependente do estado, nada melhor do que destruir a capacidade de abstração, que permite-nos ter as ideias adequadas, sejam elas no campo moral, onde escolhemos os valores necessários para vivermos como seres humanos dignos, e também no campo da economia, onde agimos para produzi-los.

Crianças não vieram ao mundo espontaneamente; foram trazidas à existência por decisão de um homem e uma mulher de forma consciente ou não. Esse ato lhes dá o direito de decidir sobre a vida dos filhos com a responsabilidade de serem guardiões daquele ser.

Enquanto não demonstrarem serem incapazes de realizar seus deveres, inerentes ao pátrio poder, ninguém poderia interferir na relação entre pais e filhos sem causa provável.

Homeschooling não é uma obrigação. Homeschooling deve ser encarado como uma alternativa disponível para pais que queiram dedicar seu tempo e dinheiro para educar seus filhos fora do sistema socialista de ensino brasileiro, este sim, patrocinado pelo maior violador de direitos que a humanidade já concebeu, o estado, que se arroga o direito de prover o bem-estar social erigido através do uso ilimitado da coerção.

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Roberto Rachewsky

Roberto Rachewsky

Empresário e articulista.

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