O surto de síndrome aguda respiratória e o surto de tirania estatal
O governo destrói nossas economias. Atrasa o desenvolvimento de nossas crianças. Esbanja nossa previdência. Não deixa que gente competente lucre tirando crianças do esgoto fétido ou latas de água cuja potabilidade é improvável de suas cabeças. Não abre mão de um centavo dos seus salários, diárias e mordomias para melhorar a vida de crianças esquálidas que ingerem menos calorias aos dez anos de idade do que o feto de meses gestado pela filha de algum deputado ou senador que rouba hoje e espera ansioso para ensinar como roubar ainda mais ao neto.
Vocês acham de verdade que teríamos uma gestão da saúde melhor durante uma crise aguda do que quando ela é crônica e sempre nos lembra da falência do sistema? Se vocês acreditam nisso, não é à toa que acreditam na midia, nos artistas, nos políticos, nos especialistas, mas não acreditam nos próprios olhos, ouvidos e no raciocínio lógico axiomático de tão óbvio.
Dito isso, digo mais.
Não se ofendam, é uma questão de justiça, vocês merecem ser passados para trás por essa gente sórdida, que não gagueja quando mente, não pisca quando trapaceia, não cora quando rouba e não sua nem chora quando mata.
Quando vocês se derem conta, verão que esse pânico gerado pelos aproveitadores com o novo vírus não é diferente daquele golpe onde alguém grita fogo num teatro lotado e os espertos aproveitam para roubar bolsas e carteiras dos incautos.
Eu não disse que não existe um surto. Estou dizendo que existem dois. O surto de síndrome aguda respiratória e o surto de tirania com a brutal violação de direitos individuais produzidos de forma inédita pela corja autoritária.