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De cabeça para baixo: incentivos e prioridades

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Penso que, cada vez mais, é preciso reiterar que democracia de verdade, não a cleptocracia tupiniquim, para gerar real crescimento econômico e social sustentado, é dependente de um sistema econômico de mercado eficiente.

Neste sentido, assistindo ao ministro do STF, Gilmar Mendes, no programa Roda Viva, mais uma vez, surpreendeu-me negativamente sua explícita satisfação com a vitória do candidato esquerdista Lula, francamente beneficiado por tal Corte Suprema.

A alegria contagiante desse ministro correlacionava-se com a “volta da democracia” no país e o afastamento da “extrema direita” e do autoritarismo, expresso na figura do ex-presidente. A turma dos grandes vinhos premiados e das lagostas, juntamente com quase todos os “progressistas” que fizeram o “L”, só pensam no retorno do “amor e da democracia” ao país verde-amarelo.

Conforme a ministra do governo petista, Marina Silva, metade da população brasileira passa fome, mas isso aparenta ser desimportante, tendo como fatos cabais dessa omissão a compra de cama e de sofá a preços estratosféricos e o luxo e a pompa exibidos nas intermináveis viagens internacionais do casal presidencial Lula-Janja.

Políticas econômicas progressistas, que cheiram a naftalina, associadas às nacionais-desenvolvimentistas, são a receita certa para o atraso e para a estagnação econômica. Qualquer estudante de economia e/ou de gestão e negócios sabe que uma política econômica adequada para o caixa do governo e, fundamentalmente, para a satisfação dos consumidores e dos contribuintes, é a privatização de monopólios estatais. Inquestionável.

A turma petista quer não só a manutenção do Estado grande como também engrandecê-lo ainda mais.
Não existe qualquer sentido lógico em defender o indefensável, ou seja, a presença do Estado, a estatização, em setores econômicos em que, comprovadamente, não há vocação do Estado para operar.

A grande preocupação e obra desse (des)governo é o aumento de tributação. Inexiste qualquer preocupação e foco, com ações pragmáticas, para realizar o que tem que ser feito, ou seja, a redução dos gastos públicos. Pelo contrário, o que se vê – e o que não se vê – é a gastança do dinheiro do contribuinte.

A necessária reforma tributária vermelha, ao contrário do que deveria acontecer, aumentará o gasto público.
O dublê de bravateiro-turista internacional, o adorador das benesses do capitalismo – para o povaréu, o socialismo -, Luiz Inácio, sistematicamente tem falado asneiras de todas as ordens, concentrando-se na sua luta para derrubar o presidente do Banco Central independente que, ironicamente, beneficia o governo petista.

A inflação, a fome, a falta de crescimento econômico, enfim, tudo isso é, para dizer o mínimo, secundário para os militantes coletivistas do governo e da Corte nacional. O que importa é que o amor venceu e a “extrema direita autoritária” de Bolsonaro, claro, dentro da institucionalidade, foi afastada.

Não, esse não é o governo do povo, em absoluto. É o reino do compadrio, da extrema felicidade dos grupos de interesse, dos amigos do rei de Garanhuns. Seguramente um governo maquiavélico, expresso em sua retumbante frase: “Aos amigos, os favores, aos inimigos, a lei”.

Terrível, mas, mais uma vez, em função de princípios doutrinários esquerdistas, ditos “progressistas”, demagógicos e atrasados, o país caminha para uma crise econômica e social e para o recrudescimento da fome e da desunião nacional.

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Alex Pipkin

Alex Pipkin

Doutor em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS. Mestre em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS Pós-graduado em Comércio Internacional pela FGV/RJ; em Marketing pela ESPM/SP; e em Gestão Empresarial pela PUC/RS. Bacharel em Comércio Exterior e Adm. de Empresas pela Unisinos/RS. Professor em nível de Graduação e Pós-Graduação em diversas universidades. Foi Gerente de Supply Chain da Dana para América do Sul. Foi Diretor de Supply Chain do Grupo Vipal. Conselheiro do Concex, Conselho de Comércio Exterior da FIERGS. Foi Vice-Presidente da FEDERASUL/RS. É sócio da AP Consultores Associados e atua como consultor de empresas. Autor de livros e artigos na área de gestão e negócios.

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