A tragédia e a burocracia estatal
As pessoas vão ao supermercado e às lojas todos os dias, todas as horas, compram e levam o que necessitam anonimamente. Ninguém quer saber seus nomes, a não ser se comprarem a crédito ou se desejarem aderir a algum plano de fidelidade.
O governo, não. O governo tem que ser burocrático, intrusivo, controlador. Quer saber tudo, nome, endereço e tudo mais que lhe der vontade para distribuir de graça o que não é seu.
Os CDs privados, na sua maioria, só têm uma preocupação: receber e despachar alimentos, água, roupas, colchões e medicamentos no menor tempo possível.
Os particulares confiam, presumem inocência. Os órgãos públicos acham que os particulares são culpados até prova em contrário. Os voluntários prestam serviço para satisfazer à necessidade dos seus semelhantes sem receberem nada em troca. O governo sempre quer algo de volta, de preferência a alma do beneficiado, através do voto ou da participação na massa de manobra.
No setor privado, burocracia é meio para controlar os bens; no setor público, burocracia é meio para controlar as pessoas.
Voluntário e anonimato são coisas que os coletivistas estatistas detestam tanto, que vedaram na constituição quando estabeleceram que bem-estar social é direito do cidadão e dever do estado; e a liberdade de expressão é garantida exceto para os que querem se manter anônimos.