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A sabedoria de Alexis de Tocqueville

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O homenageado de hoje é Alexis de Tocqueville (29/07/1805 – 16/04/1859), intelectual, sociólogo, diplomata, cientista político e historiador francês. Ficou mundialmente conhecido por duas obras principais: Democracia na America – uma investigação histórica sobre a vida na jovem nação americana – e O Antigo Regime e a Revolução – um testemunho sobre a revolução de 1848, na França. Em Democracia na América, Tocqueville especulou sobre a natureza essencial da democracia, suas vantagens e perigos. Interpretou o regime democrático como uma necessidade histórica, resultado inevitável da difusão da ideia de igualdade civil, mas destacou também seus elementos negativos e alertou sobre a sua eventual transformação em tirania de massa.

“O homem que pede da liberdade qualquer coisa que não seja ela mesma, nasceu para ser um escravo.”

“É mais fácil para o mundo aceitar uma mentira simples do que uma verdade complexa.”

“Nada é tão perigoso quanto a violência empregada por pessoas bem-intencionadas com objetivos altruístas.”

“Uma das fraquezas mais comuns do intelecto humano é procurar conciliar princípios contrários e comprar a paz à custa da lógica.”

“Aqueles que valorizaram a liberdade apenas pelos benefícios materiais que oferecem nunca a mantiveram por muito tempo.”

“Nada é mais maravilhoso do que a arte de ser livre, mas nada é mais difícil de aprender do que a liberdade.”

“A vontade da nação é uma daquelas frases mais largamente abusadas por planejadores e tiranos de todas as idades.”

“A democracia e o socialismo não têm nada em comum, exceto uma palavra: igualdade. Mas observe a diferença: enquanto a democracia busca a igualdade na liberdade, o socialismo busca igualdade na restrição e servidão.”

“É realmente difícil imaginar como os homens que renunciaram inteiramente ao hábito de administrar seus próprios assuntos poderiam ter sucesso na escolha daqueles que deveriam liderá-los. É impossível acreditar que um governo liberal, energético e sábio possa emergir das cédulas de uma nação de servos.”

“Quanto mais vejo a independência da imprensa em seus principais efeitos, mais me convenço de que, entre os modernos, a independência da imprensa é capital e, por assim dizer, o elemento constitutivo da liberdade.”

“Eu confesso que não tenho pela liberdade de imprensa esse amor completo e instantâneo que se concede às coisas cuja natureza é inquestionavelmente boa. Eu a adoro por causa dos males que evita muito mais do que pelo bem que faz.”

“É um axioma da ciência política nos Estados Unidos que o único meio de neutralizar os efeitos dos jornais é multiplicar seu número.”

“Para obter o bem inestimável que a liberdade de imprensa assegura, é preciso saber como lidar com o inevitável mal que ela suscita.”

“A sujeição dos indivíduos aumentará entre as nações democráticas não apenas na mesma proporção da sua igualdade, mas na mesma proporção da sua ignorância.”

“Por mais vigorosamente que a sociedade em geral se esforce para fazer todos os cidadãos iguais, o orgulho pessoal de cada indivíduo sempre fará com que ele tente escapar do nível comum, e ele formará alguma desigualdade em algum lugar para seu próprio proveito.”

“A república americana durará até o dia em que o Congresso descobrir que pode subornar o público com o dinheiro do público.”

“Existe, de fato, uma paixão legítima pela igualdade, que estimula todos os homens a desejarem ser fortes e estimados. Essa paixão tende a elevar o menor ao posto do maior. Mas também se encontra no coração humano um gosto depravado da igualdade, que impele os fracos a quererem levar os fortes a seus níveis, e que reduz os homens a preferir a igualdade na servidão à desigualdade na liberdade.”

“Se for admitido que um homem, possuindo poder absoluto, pode abusar desse poder para reprimir seus adversários, por que a maioria não deveria ser sujeita à mesma reprovação? Os homens não estão aptos a mudar seu caráter por aglomeração; nem a paciência deles na presença de obstáculos aumenta com a consciência de sua força. E por estas razões, nunca posso de bom grado investir qualquer número de meus semelhantes com essa autoridade ilimitada que eu deveria recusar a qualquer um deles.”

“O comércio é o inimigo natural de todas as paixões violentas. O comércio adora moderação, delicia-se no compromisso e é cuidadoso para evitar a raiva. É paciente, flexível e insinuante, recorrendo apenas a medidas extremas em casos de absoluta necessidade. O comércio torna os homens independentes uns dos outros e dá a eles uma alta ideia de sua importância pessoal: isso os leva a querer administrar seus próprios negócios e os ensina a ter sucesso nisso. Por isso, torna-os inclinados à liberdade, mas pouco inclinados à revolução.”

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João Luiz Mauad

João Luiz Mauad

João Luiz Mauad é administrador de empresas formado pela FGV-RJ, profissional liberal (consultor de empresas) e diretor do Instituto Liberal. Escreve para vários periódicos como os jornais O Globo, Zero Hora e Gazeta do Povo.

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