A destruição da economia nos governos militares e na social-democracia
O que é melhor, 24,3% de carga tributária com inflação galopante, como era no fim do governo militar; ou 33,1% com déficits constantes e endividamento crescente depois de 33 anos de Constituição social-democrata com inflação controlada?
Nenhuma. Ambas são uma desgraça.
O aumento nominal da carga tributária significa apenas que a tributação mudou de perfil. Em vez de haver a transferência de recursos dos particulares para o governo através dos impostos diretos e indiretos, há a criação fraudulenta de poder aquisitivo através da emissão de moeda que dilui e deprecia o poder aquisitivo dos particulares, principalmente dos mais pobres.
Se hoje há uma transferência de poder aquisitivo para o governo de 33,1% do PIB, mais 7% de déficit nas contas públicas, mais a transferência de poder aquisitivo pela inflação que deve estar na casa de 20% ao ano; naquela época, segunda metade dos anos 80, a destruição do valor monetário chegava a 40% ao mês.
Os militares destruíram o potencial empreendedor do país e legaram o que ficou conhecido como “décadas perdidas” com seu nacional-desenvolvimentismo estatizante inaugurado pelo presidente Ernesto Geisel, o mais fascistoide dos generais que governaram o Brasil.
Não há como resistir a tanta incompetência ideológica. Destruição promovida pela ditadura militar e destruição promovida pelos sociais-democratas.
Empreendedores brasileiros se jogam para criar riqueza no mercado com pés e mãos amarrados pela regulação e tributação impostas pelo estado, e com olhos vendados pela insegurança jurídica e imprevisibilidade das ações do governo que afetam a atividade empresarial como terremotos, tsunamis, furacões e outras catástrofes que felizmente não ocorrem no Brasil – porque, se ocorressem, esse país seria inabitável.