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O desenvolvimento da mentalidade anticapitalista

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Autores como Ludwig von Mises, Thomas Sowell e Theodore Darlymple em suas obras buscam mostrar como nasce a figura do anticapitalista, desenhando como essa figura toma forma com o passar do tempo. Os três autores embora usem abordagens diferentes, acabam elencando motivos semelhantes.

A corrupção cultural, também conhecida como doutrinação ideológica, é um agente fundamental para o nascimento de um anticapitalista. A forma com que as ideias de esquerda são apresentadas por professores, jornalistas, artistas e intelectuais acaba por seduzir muitas pessoas que tem até boas intenções, porém são mal informados. É a mentalidade, principalmente do jovem, que impulsionado pela ideia de construir um mundo melhor, acaba cedendo aos encantos da propaganda socialista.

O insucesso também pode ser um gerador de sentimentos anticapitalistas. Muitas pessoas acabam não conseguindo o sucesso esperado nas suas áreas de atuação, sentindo-se humilhados e insatisfeitos com a situação. Nesse tipo de circunstância, o indivíduo joga a culpa de seus fracassos no chamado “sistema”, passando a crer que apenas pessoas ruins e desonestas conseguem obter êxito em um ambiente capitalista. O anticapitalista argumenta que, por ser uma pessoa honesta, decidiu não jogar “o jogo cruel dos porcos capitalistas”, considerando-se uma pessoa altruísta.

Nessa forma de pensar, se todos estivessem em igualdade, a situação inferior a qual esse indivíduo está, pararia de lhe incomodar. Porém, como não se conseguirá manter um sistema de igualdade alto, devido às formas diferentes das pessoas agirem e pensarem, então o nível automaticamente terá que ser baixo para que se garanta a chamada igualdade.

Outro fator que gera sentimentos anticapitalistas é a inveja. A pessoa percebe que boa parte das pessoas que estão ao seu redor começam a prosperar, e isso é uma tortura para si. A inveja acaba sendo a sua forma de ver o mundo. O fanatismo e a maneira ácida de se realizar críticas ao capitalismo nasce do fato de que a pessoa está travando uma luta contra a sua própria pequenez, sonhando com uma espécie de “justiça social”, onde o tratamento das pessoas se dará por uma espécie de “real valor”. A raiva gerada contra o capitalismo acaba sendo direcionada para alguns do mecanismo do capitalismo, como o livre mercado e a meritocracia, pois tais mecanismos acabam possibilitando que outros indivíduos ocupem posições de destaque onde os próprios gostariam de estar.

O elitismo é outra maneira para que se tenha mais um rebento anticapitalista. Muitos que possuem um alto nível financeiro observam as escolhas populares com desprezo, culpando o capitalismo pelo mesmo. Todavia, o que caracteriza a economia de mercado são as escolhas de consumo e não a preferência de A ou B. E esse tipo de anticapitalista acaba querendo impor as suas vontades frente a todos.

O mau-caratismo é a penúltima forma de sentimentos anticapitalistas. Percebendo que podem tirar da defesa do socialismo o seu ganha-pão, começam a defender tais ideias, mesmo não concordando com elas pelo pagamento no final. Por exemplo, muitas personalidades das artes começaram a defender a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) por ganharem benefícios provenientes da Lei Rouanet e da Lei do Audiovisual. Numa mostra clássica da frase “O cão não morde a mão que o alimenta”.

A última forma de nascimento anticapitalista é o tédio. Para chamar a atenção de sua família e se inserir em um grupo, esse tipo de anticapitalista normalmente é de famílias abastadas e quer canalizar o seu tédio fazendo alguma coisa, numa espécie de autossacrifício, querendo mostrar para todos que mesmo não precisando, ele se doa em prol das pessoas menos abastadas.

A grande missão posterior é impedir que anticapitalistas continuem aparecendo. Desde a década de 1950 pessoas que defendem a ideologia socialista praticamente monopolizam os debates no Brasil. Porém, para nossa sorte o quadro começa a mudar. Mas é necessário que a formação intelectual e cultural da chamada direita (liberais, conservadores, libertários e anarcocapitalistas) não pare. Para que nunca mais os nossos amigos de esquerda tomem de assalto a formação política, jornalística, cultural e educacional em nosso país.

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Jefferson Viana

Jefferson Viana

Jefferson Viana é estudante de História da Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, coordenador local da rede Estudantes Pela Liberdade, presidente da juventude do Partido Social Cristão na cidade de Niterói-RJ e membro-fundador do Movimento Universidade Livre.

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