O balanço do PAC
Quando lançado nos idos tempos do governo Lula, o PAC – Programa de Aceleração do Crescimento – denotava, como é titulado, um aumento da velocidade de expansão do PIB do País. Literalmente, equivale a dizer que, se crescíamos a taxas de 3% ao ano, o Plano incluía medidas de atividade destinadas a aumentar essa taxa.
Digamos que o PAC visava elevar de 3 para 4 por cento o crescimento do PIB. A aceleração corresponderia a 1% (4% menos 3%), ou seja, 33% em relação à base de referência.
Agora, estamos no ponto morto, ou seja, a taxa de crescimento é, literalmente, Zero por cento. Em ponto morto, como a população ainda cresce (mais nascimentos do que mortes), não crescer é ficar mais pobre. Este é o balanço do PAC.
A estatização conduz à pobreza. A conta de lucros e perdas do Brasil mostra um resultado negativo. É este o balanço do PAC.
No Brasil, só não diminui o tamanho do governo. Este é o balanço do PAC que as autoridades não assumiram.
Para um país que ainda não atingiu a maturidade, o resultado é mais do que pífio.
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