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Meu artigo sobre Gramsci e a necessidade de removermos o câncer por inteiro

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Escrevi um texto rogando que parem de falar em Gramsci porque o italiano não era o responsável intelectual pelo coletivismo estatista que conforma a mentalidade hegemônica brasileira.

Gramsci e seus seguidores brasileiros são a parte mais óbvia e evidente do coletivismo estatista brasileiro. Minha provocação para que Gramsci fosse deixado de lado das análises políticas e críticas inevitáveis almeja que liberais verdadeiros e conservadores não reacionários se empenhem mais para identificarem as verdadeiras origens do nosso apego às ideologias avessas ao individualismo, ao livre mercado, ao estado verdadeiro de direito, que nos mantém no atraso ideológico e na penúria socioeconômica.

Sim, Gramsci teve alguma influência no final da década de 60 e no início da década de 70 entre os marxistas brasileiros, aqueles menos intelectualizados e mais pragmáticos. No entanto, o controle dos mais importantes instrumentos de dominação política de uma sociedade, a linguagem e a educação, já haviam sido conquistados pelos coletivistas estatistas, socialistas, democratas, comunistas, fascistas e integralistas ainda nas décadas de 20 e de 30 do século passado.

Há aqueles que estudam a história e o contexto social limitando-se ao passado recente, como se as coisas tivessem começado ontem, de repente. Isso é um erro, porque muitas vezes confundimos consequências com suas causas e atacamos aquelas em vez de tratarmos dessas para resolvermos nossos problemas.

Gramsci, Marcuse, Foucault, Derrida ou Sartre, são apenas membros da retaguarda de um exército de intelectuais que vem se utilizando da linguagem, da educação, das artes e da política para minar o processo cognitivo para acabar com as mentes livres e independentes que poderia lhes fazer oposição.

Esse processo de deturpação conceitual é contra o devido uso da razão, contra a ciência, contra a lógica, contra a ética individualista, tudo isso por uma razão: o desejo niilista de por fim a tudo aquilo que representou a modernidade da forma como o Iluminismo anglo-saxão concebeu.

Não basta atacar Paulo Freire ou Antonio Gramsci, o tiro é mais embaixo e se não observarmos isso não seremos capazes de reverter o processo que está em curso.

Todo um edifício ideológico foi construído muito antes desses novos promotores do caos social, da luta de classes, do estado autoritário, do relativismo subjetivo,das sociedades coletivizadas onde os indivíduos são tratados como gado.

Sem saber a fonte primária do que nos aflige podemos amenizar os problemas com paliativos mas jamais removeremos o câncer por inteiro.

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Roberto Rachewsky

Roberto Rachewsky

Empresário e articulista.

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