Genocídio em Orlando: O que a esquerda tem a ver com isso?
Neste domingo, uma boate voltada ao público LGBT em Orlando, EUA, sofreu um dos maiores ataques terroristas da história recente: um americano, muçulmano, fuzilou cerca de cinquenta pessoas e feriu tantas outras. Muitos socialistas procuram jogar a culpa de tal tragédia nos chamados “discursos de ódio” ou na facilidade de se comprar armas no país. Porém, a tragédia de Orlando é a maior amostra de como as políticas de cunho socialista podem ter efeitos deletérios para uma sociedade ou nação.
Primeiramente, é preciso registrar que o criminoso viajou cerca de 200 quilômetros para praticar o crime, tudo porque a boate, lugar que seria alvo da sua loucura fanática, era uma gun free zone, ou seja, um ambiente inteiramente livre do uso de armas de fogo. Naturalmente, Omar Mateen, o agente terrorista, fez tudo de maneira arquitetada e consciente, pois buscou um ambiente onde ninguém portaria armas, tendo a covarde certeza de que seu ataque encontraria vítimas indefesas e obteria êxito. Graças às políticas de desarmamento civil, tão pregadas por lideranças da esquerda mundial, os criminosos, que por óbvio não têm nenhum compromisso com o cumprimento das leis, passam a ter baixa resistência da sociedade quando praticam seus crimes ou atentados terroristas.
O terrorista era de família muçulmana e seu pai, Mir Seddique, disse em entrevista à rede de TV NBC que o seu filho passou a ter raiva de homossexuais há alguns meses, quando viu dois gays se beijando na cidade de Miami. Antes de cometer o atentado terrorista, Omar jurou lealdade ao Estado Islâmico em uma ligação para a polícia. Muitos acusam a gestão Obama nos Estados Unidos de ser leniente com grupos terroristas islâmicos, sugerindo que alguns deles foram praticamente criados pelo governo americano durante a chamada “Primavera Árabe”. Neste período, as milícias radicais derrubaram, com apoio norte-americano, os ditadores presentes em seus países, porém não substituíram a maneira tirânica de praticar a política. Naquele momento, Obama optou por não combater as ações do Estado Islâmico da maneira que um exército armado deve ser combatido e agora colhe suas consequências.
Entretanto, o maior culpado talvez seja o chamado multiculturalismo. Intelectuais de esquerda, como mostra de forma brilhante Thomas Sowell em Os intelectuais e a sociedade, tem o pensamento que diversas culturas e religiões podem coexistir em harmonia, afirmando que não existe superioridade cultural. Todavia, a cultura islâmica não é uma cultura de liberdade. Na maioria dos países islâmicos, as chamadas minorias não têm direito algum. Mulheres não podem sequer mostrar o rosto e são vistas como inferiores aos homens, gays são apedrejados apenas pelo fato de serem gays e as liberdades individuais são cerceadas por Aiatolás, Sheiks, déspotas e ditadores te toda espécie.
A esquerda se cala ao ver todas estas violências em nome da manutenção do ataque à cultura judaico-cristã. Acusa-se a matriz cultural ocidental de ser opressora com as minorias. Todavia, diferentemente do que pensam os setores da esquerda cultural e intelectual, existe sim cultura superior e esta superioridade se impõe objetivamente no modo como são tratadas as liberdades individuais e como são responsabilizados os indivíduos por suas ações.
Que a tragédia de Orlando abra os olhos do mundo para o que a esquerda globalista vem fazendo planeta afora: criando políticas populistas originárias de tragédias morais e fiscais ou promovendo o relativismo que busca outros culpados – como as armas e a direita – e minimiza a consequência da Agenda política esquerdista. Em resumo, é a eterna busca pelo inimigo interno-externo.