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Feios e inaptos

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Kim_Jong_il_PortraitA professora Margaret Neale, da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, publicou recentemente uma pesquisa cujo resultado indica que o engajamento social e político de uma pessoa é inversamente proporcional à sua beleza.

Vejamos o que a natureza nos mostra:

Somos uns animais, portanto, movidos pelo impulso comum a todos os seres vivos: A reprodução. Porém, a reprodução não é um direito, mas sim um privilégio que deve ser conquistado através de um processo de qualificação social e sexual.

Cada espécie desenvolveu formas particulares de qualificação, quase sempre através da beleza, da força ou de alguma habilidade específica, o que faz com que todos os indivíduos passem suas vidas se aperfeiçoando neste sentido. O homem, no entanto, criou formas alternativas de reprodução. Se nossos mais distantes ancestrais só podiam se reproduzir através de combinações genéticas (filhos), hoje podemos passar algo de nós adiante através da publicação de um livro, da invenção de um produto, do desenvolvimento de uma vacina, da autoria de uma obra de arte, de um recorde esportivo, lançando uma moda ou liderando uma empresa – qualquer coisa que leve nossa assinatura ou que seja absolvida por outras pessoas. Estamos todos, sempre, tentando fazer a sociedade nos perceber, saber o que pensamos e o que temos a oferecer para, assim, sermos desejados sexualmente ou para termos nossas ideias, produtos ou comportamentos compartilhados por outras pessoas. É um impulso. O perfil intelectual, a condição física ou algum talento específico moldarão as estratégias de qualificação social e sexual de cada indivíduo.

Por que pessoas realmente muito bonitas, perfeitas de corpo e rosto, tendem (tendem!) a não ter interesses intelectuais? Porque elas não precisam. Não precisam ser inteligentes, nem cultas, nem gentis, nem caridosas para atraírem a atenção da sociedade. Já nasceram qualificadas social e sexualmente.

Lembrando que somos uns animaizinhos, beleza para nós significa saúde – bons genes a serem combinados com os nossos. Por isso sempre desejamos os belos.

O indivíduo que nasce sem relevantes atributos estéticos tenta ser percebido e desejado pela sociedade através de algum talento, procurando se destacar na ciência, no empreendedorismo, em alguma profissão, em alguma arte ou esporte. Todos terão que competir. Todos tentarão vencer porque sabem que a sociedade só aplaude os vitoriosos.

Os indivíduos com menor poder intelectual e com poucos talentos tentam se qualificar socialmente e sexualmente através do seu poder aquisitivo. Estes perseguem empregos em função dos salários que oferecem. Quando um homem exibe uma roupa, um automóvel ou um endereço caro ele está apenas dizendo para as mulheres: “Oi, estou aqui e posso te oferecer conforto”. Devemos respeitá-lo, pois esta é a estratégia que seu perfil intelectual lhe permite.

Entre todas essas pessoas estão aquelas que não têm beleza nem qualquer talento, porém, que também preservam o impulso da reprodução. A estas, resta apenas o engajamento social e político, quase sempre inclinados à esquerda.

Sendo feias, dirão que beleza não é importante.

Incapazes de conquistar confortos materiais através de seus próprios talentos, dirão que os frutos capitalistas não são importantes.

Amedrontadas pela competitividade natural entre os seres vivos, dirão que a meritocracia é desumana e injusta.

Incapazes de processar ceticamente as razões e os contextos das mazelas humanas, dirão que os problemas do mundo são causados pela ambição e pela vaidade das pessoas, justamente os dois “pecados” que os socialistas se negam a confessar.

Margaret Neale, através de algumas experiências, comprovou o que o cotidiano nos mostra.

Na universidade, podemos ver claramente o quanto o engajamento socialista é utilizando para alguém ser visto, reconhecido e desejado. Rapazinhos com dificuldades para transar com as meninas travestem-se de revolucionários na esperança de abocanhar o nicho de mercado formado pelas “patricinhas entediadas”, como diria Rodrigo Constantino. A maioria deles e delas incorporam a estampa socialista tal qual uma criança que, por uns dias, sente-se um super-herói só porque seus pais lhe deram a fantasia do super-homem. Mas passa… Principalmente quando tentam montar uma empresa, que é quando enxergam o mundo e o Estado como eles realmente são. Porém, aqueles que obtiveram sucesso com seus discursos, militâncias e engajamentos trilharão carreiras profissionais através de empregos em sindicatos, em ONGs, em universidades, posando de intelectual e, claro, pleiteando cargos políticos, tentando nos fazer crer que sua convicção ideológica é um talento extraordinário que deve ser sustentado por toda a sociedade.

Travestindo-se de pessoas boas, desapegadas e iluminadas, conseguem salários, confortos materiais, regalias e privilégios. Conseguem escrever seus livros, aprovar suas leis, ser admirados, respeitados e seguidos pelos ignorantes, ou seja: conseguem passar algo de si adiante.

Essa estratégia pode ser observada também entre os artistas, cuja maioria obtém seu sustento direta ou indiretamente por conta de sua estampa socialista, que lhe confere patrocínios, verbas públicas e, obviamente, a admiração do público. Seja qual for o exemplo analisado, veremos que todo e qualquer engajamento social e político esconde apenas uma mera estratégia de qualificação social e sexual.

Mesmo aqueles que só se dizem socialistas, cujo engajamento se restringe a repetir bordões de esquerda, querem apenas parecer pessoas boas e solidárias. Dizem-se anticapitalistas apenas para se sentirem “cool”, mesmo que gozem cotidianamente dos confortos e prazeres capitalistas.

Socialismo não é uma doença como alguns dizem. Socialismo é apenas uma condição intelectual que faz com que o indivíduo prefira fantasia à realidade. A incapacidade de entender a complexidade das relações econômicas os fazem enxergar que, para diminuir a pobreza, basta tirar de uns e dar a outros através de uma entidade semidivina chamada Estado. Enxergar o mundo e a natureza humana como de fato são exige profundidade intelectual e imunidade ideológica que poucos indivíduos têm.

Não haveria problema algum na fantasia socialista se seus agentes não exigissem que o restante da população se reduzisse intelectualmente ao nível deles mesmos.

Infelizmente, o indivíduo talentoso precisa vencer não apenas a competição do dia a dia para sobreviver e se reproduzir, mas também precisa se esquivar dos recalques e sabotagens socialistas.

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João Cesar de Melo

João Cesar de Melo

É militante liberal/conservador com consciência libertária.

2 comentários em “Feios e inaptos

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