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A esquerda não quer o fim da miséria

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A esquerda não quer o fim da pobreza, principalmente porque isso significaria o fim dos pobres e miseráveis, logo, ficariam sem sua principal massa de manobra. Porém, muito mais que isso, a esquerda não deseja o fim da pobreza por causa do próprio projeto de poder.

Primeiro, as políticas esquerdistas não diminuem a pobreza, mas possuem resultados exatamente contrários. Basta observarmos Cuba, Venezuela, Coreia do Norte, Camboja, Laos, Zimbábue, Argentina, África do Sul e tantos outros, como a própria e extinta União Soviética, ou a China Maoísta, ou Vietnã sobre o domínio dos vietcongues.

Se a esquerda quisesse realmente o fim da pobreza, então, deixaria de persegui o ideal da igualdade, pois é historicamente comprovado que a tal igualdade que pregam só é concebível se nivelada por baixo, ou seja, tornando todos os cidadãos miseráveis. Mesmo assim, a igualdade inexiste fora da sociedade civil, pois os governantes acumulam toda a riqueza em suas mãos. Nesse caso, é até irônico constatar o um dos pontos mais criticados pela esquerda, o acúmulo do capital na mão de poucos, é intensificado e alcança sua máxima forma justamente nos regimes socialistas/comunistas.

Com as furadas previsões de Marx de que o proletariado regrediria até o nível da mera subsistência (e olhe lá), pois o que vemos é a classe trabalhadora ascendendo cada vez mais/ inclusive com o surgimento de uma classe média, algo jamais concebido por Marx, capaz de consumir produtos e serviços que antes eram de estreito acesso aos ricos, o proletariado chegou ao seu fim e não serve mais como massa de manobra.

Sabendo disso, houve a necessidade de se explorar outras “classes” para utilizar de massa de manobra, entre elas, os pobres surgem no topo. Não havendo pobres, terão que se contentar com as feministas e os gays, que nem se comparam em número aos primeiros. Talvez com alguns negros, mas menos do que atualmente.

A esquerda deseja justamente fomentar a pobreza, para aumentar e manter sua massa de manobra, possibilitando sua permanência no poder. Para quem destinariam “bolsas” e assistencialismo predatório se não houver miseráveis? Como institucionalizariam um voto de cabresto moderno, sem miseráveis para ter os votos comprados?

Para acabar com a pobreza, a esquerda necessita utilizar-se de políticas e conceitos liberais, o que significaria o fim da própria esquerda, a partir do momento que esta exporia os benefícios de uma sociedade liberal e fomentaria a discórdia na população quanto ao socialismo/comunismo. No mínimo, a esquerda precisaria deixar de ser esquerda e se tornar liberal/libertária.

A arma mais importante da esquerda é o fomento à luta de classes. Sem os pobres haveria massa de manobra suficiente para fomentá-la? Óbvio que não. Qual o interesse de acabar com a pobreza se isso significará acabar com o próprio projeto de poder?

Se compararmos os países mais livres com os mais repressivos veremos as diferenças gritantes de renda per capta de suas populações, IDH, expectativa de vida, etc. Ao observar o Index of Economic Freedom (Índice de Liberdade Econômica) da Fundação Heritage e comparar com o Índice de Desenvolvimento Humano, podemos efetuar essa análise e o resultado não nos deixará dúvidas de que quanto mais liberdade (algo só possível no liberalismo) melhor e quanto mais livre um país, menos pobres haverá.

Enquanto os liberais e libertários desejam a diminuição (e até aniquilação) do Estado para que as pessoas possam cuidar de si mesmas e evoluírem, os socialistas/comunistas/sociais democratas e esquerdistas de todos os tipos desejam justamente o aumento constante do Estado para tornar os cidadãos cada vez mais dependentes deste e, consequentemente, pedirem por mais e mais Estado. E qual “classe” é mais perfeita para essa missão do que os pobres e miseráveis? 

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Roberto Barricelli

Roberto Barricelli

Assessor de Imprensa do Instituto Liberal e Diretor de Comunicação do Instituto Pela Justiça. Roberto Lacerda Barricelli é autor de blogs, jornalista, poeta e escritor. Paulistano, assumidamente Liberal, é voluntário na resistência às doutrinas coletivistas e autoritárias.

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