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Um exemplo de como o mercado é sempre melhor do que o estado

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Vinte dias atrás, comprei um relógio em Dubai. Um relógio popular, barato, projetado no Reino Unido e fabricado no Japão.

Cinco dias atrás, fui nadar pela primeira vez com ele. O relógio que se diz a prova d’água até 50 metros de profundidade se afogou imediatamente. Continuei o treino. Voltei para casa uma hora depois. Fotografei o relógio e anexei a um e-mail que enviei para a fabricante, relatando o caso.

Em meia hora, me responderam. Depois de se desculparem, pediram o certificado de garantia, a nota fiscal e que eu enviasse o relógio para eles, no Reino Unido, para que pudessem enviar outro de volta. Mas eu não havia guardado nada e o custo de envio é metade do valor que paguei pelo relógio.

Então, o representante da fabricante respondeu que não teria problema, que iria enviar um relógio novo para mim. Pediu meu endereço. Já foi despachado.

Uma pergunta:
Alguém já viu um governo tendo uma postura desse tipo com relação aos cidadãos que pagam impostos e não têm o devido retorno em serviços? Tenho certeza que não.

Como sabemos, o mercado tem lá seus trambiqueiros, suas empresas incompetentes ou que agem de má fé, mas o que predomina é a preocupação da maioria das empresas com a satisfação de seus clientes − lembrando que a maior parte é formada por micro ou pequenas empresas, que engloba também todos profissionais autônomos e artistas independentes, que não vivem de dinheiro do governo.

Do vendedor de pastel da esquina à companhia aérea, do arquiteto à montadora de veículos, o que se vê é um esforço em nos atender bem, para que voltemos outras vezes.

O mercado tem seus problemas, mas está sempre melhorando seus produtos, serviços e o atendimento em geral.
As companhias telefônicas sempre foram campeãs de reclamações, mas quem ousaria dizer que seus serviços vêm piorando ao longo das décadas?

Por qual razão uma empresa no Reino Unido estaria preocupada com a satisfação de um brasileiro anônimo eu?
E o estado? Como ele nos trata?

Não temos sequer o direito de reclamar. Somos tratados como bandidos. Precisamos estar sempre provando nossa inocência.

Para termos uma arma para nos defender, precisamos provar que não somos assassinos.

Antes de empreender qualquer negócio, precisamos passar por um labirinto burocrático para provar que não somos estelionatários.

Anualmente, todo cidadão é obrigado a apresentar a documentação de sua movimentação financeira e de seu patrimônio para que o estado avalie se ele está ou não pagando os impostos direitinho.

O estado nos torna criminosos com suas leis para tudo. Não temos o direito nem de comprar remédios mais baratos nos países.

O estado nos taxa do que ele quiser, enquanto regula nossa liberdade de pensamento e opinião.

O estado não cumpre seus compromissos, nem suas próprias legislações, mas coitado do cidadão comum que não cumprir as normas e as datas governamentais.

O mercado é frio e eventualmente nos frauda, mas, ainda assim, é mil vezes melhor estarmos submetidos a ele do que ao estado.

O estado rouba metade de nossa renda mas, sem qualquer escrúpulo, diz que falta dinheiro para tudo.

A campanha contra a Reforma da Previdência é liderada por políticos e funcionários do governo, ou seja: é o estado tentando manter a exploração dos cidadãos.

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João Cesar de Melo

João Cesar de Melo

É militante liberal/conservador com consciência libertária.

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