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Por uma educação mais conservadora

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O marxismo cultural iniciou fortemente a dominação da educação brasileira na década de 1960. Começaram pela academia, especialmente em cursos das ciências humanas. Professores de esquerda daquela época influenciaram as formações das gerações seguintes desta área profissional. Eles garantiram o êxito esquerdista na esfera educacional, enquanto a direita conservadora perdeu o espaço.

Após décadas da hegemonia da educação socialista no Brasil, algumas pessoas saíram desta armadilha e conseguiram superar esta “prisão ideológica” que deveria ter sido sepultada no século XX.

Infelizmente, a esquerda conseguiu destruir nossa educação. Retiraram a autoridade e desvalorizaram a boa figura que o docente tinha no passado. A violência escolar domina a maior parte dos colégios brasileiros. Os docentes são obrigados pelo sistema educacional marxista a conviver com a cultura da impunidade dos alunos portadores de graves transtornos de conduta, que não deviam frequentar a rede regular de ensino.

Eu defendo a volta, sim, das punições mais conservadoras e rigorosas, como as expulsões sumárias e redução da maioridade penal. Os delinquentes juvenis não deveriam escapar impunes. Afinal, eles são amparados no ordenamento jurídico através dos tratamentos brandos e totalmente equivocados que recebem.

Se não separarem todos os bandidos travestidos de “estudantes” do ambiente escolar, jamais teremos um ambiente com ordem, disciplina e segurança para que seja facultado ao docente desenvolver adequadamente suas atividades profissionais. Os bons alunos disciplinados não terão chances de estudar em um ambiente em que prevaleçam a tranquilidade, o mérito e a ordem.

Os pedagogos marxistas acreditam que a escola deve ser para todos. Neste ponto, os marxistas falham em incluir bandidos juvenis e alunos com graves problemas comportamentais. Diferentemente dos pensadores da esquerda, os conservadores observam que a instituição de ensino, das mais importantes para qualquer país sério, precisa ser lugar para os bons alunos e aqueles que apresentam as condições necessárias para frequentar a rede regular de ensino. Não é papel dos docentes assumir todas as atribuições possíveis para lecionar para públicos tão distintos. Isso é pura ilusão, não funciona, desgasta e sobrecarrega.

Quem é delinquente só pode continuar na prisão juvenil ou EAD. Além disso, a pior “inclusão” que estes esquerdopatas fizeram foi inserir todos os tipos de deficientes na rede regular de ensino, sem as menores condições de atendimento adequado a casos tão diversos e específicos. A melhor inclusão seria oferecer estabelecimentos de ensino próprios com profissionais capacitados e estrutura específica para lidar com esses públicos, como funciona nos países desenvolvidos. Os pais também poderiam escolher pelo ensino doméstico, já que poderia ser uma saída interessante para pessoas com necessidades especiais.

O Brasil avançará no campo educacional, de fato, quando conseguirmos promover o resgate do respeito às tradições brasileiras, fundamentadas em valores judaico-cristãos; da autoridade do professor dentro da legalidade e na sua valorização, em todos os sentidos; da ordem e disciplina; da valorização dos símbolos nacionais; da defesa da alta cultura ocidental; a partir da disseminação na sociedade da crença no liberalismo econômico, na liberdade e na responsabilidade individual de cada um; no princípio da descentralização de poderes e decisões das políticas educacionais; no repúdio ao marxismo; quando se acreditar que o sucesso educacional depende do aluno, e não se transferir esta responsabilidade individual ao docente ou terceiros; quando se entender que é papel da escola ensinar a alta cultura ocidental, e não ser um “depósito de pessoas”. O conservador apoia o fim da aprovação automática. Entende que é uma forma encontrada pelos pedagogos marxistas para premiar a incompetência, além de nivelar os bons alunos com os péssimos. A escola transmite o conhecimento científico e a família educa.

Sobre o autor: Mateus Menezes do Nascimento é conservador nos costumes, liberal clássico na economia, antimarxista, graduado em História pela Universidade de Franca, especialista pelo Centro Universitário “Barão de Mauá” e graduado em Geografia pela Universidade de Uberaba. Suas pesquisas e pensamentos se concentram nas áreas de Gestão Pública, ciência política, instituições políticas brasileiras, concepções econômicas da Escola Austríaca, pensamento conservador, liberal e mentalidade revolucionária.

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