Liberdade, a linguagem universal
Essa abordagem foi descrita como Ordem Ampliada, a qual ocorria de forma espontânea entre os indivíduos, a partir de regras claras e em seus próprios costumes. Portanto, a chegada de um novo membro a essa Ordem mudava todo o cenário e os que detinham mais propriedade intelectual, territorial ou força promoviam mudanças naquele meio. O poder de coerção é um dos malefícios mais prejudiciais para a existência da liberdade entre os homens. Nesse contexto, Milton Friedman diz que “A ameaça fundamental à liberdade é o poder de coagir, esteja ele nas mãos de um monarca, de um ditador, de uma oligarquia ou de uma maioria momentânea”. Essa máxima, demonstra como a liberdade foi ferida em vários períodos históricos da humanidade e que, independentemente da localização geográfica, existiram homens e mulheres que abriram mão de suas vidas em defesa desse valor essencial para a experimentação da felicidade verdadeira.
De fato, ser livre requer mais do que a opção de dizer o que quiser ou agir de forma desordenada, mas exige, também, conhecimento sobre a responsabilidade de ter autonomia sobre as próprias escolhas e consequências.
Apesar de essa abordagem assustar a maioria das pessoas, é uma perspectiva que realmente funciona e promove o crescimento individual e, consequentemente, da sociedade formada por esses indivíduos. Um dos fatos mais assustadores é arrazoar sobre qualquer assunto e, após exercer o exercício de pensar, questionar-se de forma exacerbada se é possível compartilhar seus pensamentos. A liberdade é um valor imprescindível para a perpetuação da humanidade de forma crescente e sustentável. A liberdade de construir, agir, pensar, falar, dialogar, defender, atacar, discutir e promover o que quiser, dentro de regras claras, permitiu a evolução do ser humano. Mesmo que te calem, mesmo que te isolem, a ideia da liberdade ecoa aos cantos e achará quem a promova. A liberdade é universal. A liberdade é a linguagem não verbal. A liberdade é e sempre será a linguagem universal dos homens e das mulheres.
*Raphael Ribeiro – Associado I do Instituto Líderes do Amanhã.