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Grandes fortunas e a pobreza

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Um indivíduo garante seu sustento através daquilo que produz: ao expandir sua produção por meio de seus esforços, ele começa a aumentar sua renda; com o acúmulo de capital, ele gera riqueza para si. Dessa forma, a aquisição de bens por um indivíduo é possível graças ao que produz com o seu trabalho. Caso não gerasse algo para trocar por dinheiro ou outros bens e não acumulasse capital, a propriedade do indivíduo não existiria, ou seja, outras pessoas não seriam nem mais ricas nem mais pobres.
Como exemplo, o segundo homem mais rico do mundo, Elon Musk, possui uma fortuna estimada em US$ 178,3 bilhões, de acordo com a Forbes, em 2 de fevereiro de 2023. Essa conquista foi possível através de seu trabalho e dedicação em seus empreendimentos ao longo dos anos, entre eles PayPal, Tesla, SpaceX e Neuralink. Contudo, se Musk não tivesse criado ou auxiliado no desenvolvimento de nenhuma dessas organizações, provavelmente elas nem existiriam. Sendo assim, sua fortuna não passaria de lenda e ninguém seria beneficiado por isso; pelo contrário, milhões de pessoas que dependem das empresas de Musk para gerar suas rendas ou usufruem de seus produtos e serviços poderiam estar com uma qualidade de vida inferior à que têm atualmente.

Assim, sem a fortuna de Musk, o mundo estaria mais pobre e não mais rico, pois ela se deu por meio da produção de bens e serviços.

É devido à expansão do mercado e às grandes corporações que o mundo tem se desenvolvido, pois elas geram emprego e renda para milhões e permitem que muitos outros empreendimentos surjam para apoiarem sua produção e até mesmo para serem seus competidores.

Durante o Fórum da Liberdade, no dia 11 de abril de 2022, o CEO da Multilaser, Alexandre Ostrowiecki, recebeu o Prêmio Libertas. Em seu discurso, ele questionou o que causa a pobreza e ele mesmo respondeu “nada”, pois a pobreza é natural do ser humano. Isso permite a seguinte reflexão: se uma pessoa nasce pobre, ela continuará pobre a menos que, através de seus esforços, comece a acumular capital. Em contraponto, uma pessoa rica que simplesmente não faz sua riqueza aumentar nem faz esforços para mantê-la no mesmo nível, somente gasta, tende a caminhar para o estado natural do indivíduo, que é a pobreza.

Sendo assim, um indivíduo que detém posses não está deixando a humanidade pobre, mas sim favorecendo a que outras pessoas tenham renda e melhorem sua qualidade de vida. Nesse sentido, o indivíduo, para ter riqueza, precisa produzir, e com isso agrega para toda a sociedade.

Quem acumula capital se apropriando do dinheiro das pessoas é o Estado, especialista em empobrecer o indivíduo, por meio dos altos impostos, e ao mesmo tempo se utiliza de artifícios para aparecer como a única solução para a miséria no mundo, acusando aqueles que verdadeiramente enriquecem as nações de serem os vilões causadores da pobreza.

REFERÊNCIA:
As dez pessoas mais ricas do mundo. Forbes. 2023. Disponível em: <https://forbes.com.br/forbes-money/2023/02/bilionarios-dez-pessoas-mais-ricas-do-mundo/#foto2>

Hermes Vinícius Fim – Associado Trainee do Instituto Líderes do Amanhã.

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