Fatos importantes sobre a transferência da produção fabril nos EUA

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A direita americana, nacionalista e protecionista, argumenta que a transferência da produção fabril dos Estados Unidos para a China ou para o México empobrece os americanos. Nada mais falso.

Fatos inquestionáveis provam que essas ideias são falsas:

1. 95% da produção de produtos da Apple acontecem na China. Por causa disso, a Apple é a empresa mais valiosa do mundo. A Apple, em 40 anos, se transformou de uma startup de fundo de garagem em uma multinacional cujo valor gira em torno dos 3 trilhões de dólares.

2. Déficit comercial não é prejuízo. Pelo contrário, déficit comercial é apenas um agregado que representa a soma das transações entre indivíduos de países diferentes. A Apple cria seus produtos, os chineses produzem, ela os compra e revende para o mercado americano e internacional a preços menores e qualidade superior e ainda aufere lucros invejáveis. Todos ganham.

3. Os americanos que não estão produzindo iPhones ou iMacs estão trabalhando com serviços, no comércio, no mercado financeiro ou em outras indústrias americanas que existem porque os consumidores pouparam dinheiro para investir nelas ou adquirir seus produtos com o que economizaram na compra das mercadorias fabricadas na China, Índia ou no México.

4. Além disso, cabe lembrar que, nas transações internacionais, os chineses entregam bens que elevam a produtividade ou a satisfação dos consumidores americanos, e estes entregam, em troca, papel pintado pela Casa da Moeda.

Trump é um nacionalista, um protecionista que acha que comércio é guerra, que déficit é prejuízo, que os chineses estão se aproveitando dos americanos. Ora, os americanos estão se aproveitando dos chineses e pagam por isso em dólares. Foi assim que os chineses entraram no ciclo virtuoso do capitalismo.

Mercantilismo, barreiras alfandegárias, tarifas aduaneiras, fazem parte da mentalidade fascista que gosta do planejamento central e da intervenção estatal para benefício dos políticos, burocratas, sindicatos e empresários que vivem dos privilégios concedidos pelo estado.

Sim, Kamala Harris pode ser pior, mas não é disso que eu estou falando. Estou falando de ideias.

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Roberto Rachewsky

Roberto Rachewsky

Empresário e articulista.

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