Escassez de coesão social, overdose de divisionismo

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Basta sair de quaisquer posições de isolamento, em especial, do aprisionamento nas próprias cavernas mentais da “opressão e da marginalização das minorias identitárias”, para sentir na pele a cada vez mais presente escassez dos reais valores democráticos liberais, das liberdades e do respeito às diferenças e à verdadeira dignidade humana.

Com a aproximação de eleições, então, a sensação de realismo e de dor é a mesma daqueles operados, em que os tecidos lesionados, inchados, comunicam-se com o cérebro, em função das mudanças de temperatura.

Evidente que eu não acredito nesse engodo verde-amarelo de “democracia” e do triunfo iluminado da “diversidade e inclusão”. É suficiente sair às ruas.

Apesar das empoladas narrativas de homens trajados de toga preta, de políticos e/ou de artistas rubros, que possuem a segunda pele coletivista e/ou daqueles que denigrem a língua portuguesa, utilizando-se dos manjados chavões de “democracia, Estado de Direito, igualdade, justiça social” e por aí afora, é evidente que vivemos numa genuína autocracia cleptomaníaca e na flagrante ditadura ideológica esquerdista. Tais benevolentes da ideologia do fracasso rezam, diariamente, para o ainda maior agigantamento do Estado sobre nossas vidas, sejam públicas ou privadas.

Inexistem democracia e factuais oportunidades para todos quando claramente não há a efetiva companhia da coesão social. O que se escuta e se enxerga a olhos nus é a velha e manjada estratégia da “deselite tupiniquim” de dividir para seduzir e dominar os “comuns”. A regra e o objetivo de coletivistas, declarados e/ou enrustidos, são claros: poder e mais poder, por meio da repetida e diversas vezes comprovada falácia da capacidade estatal de prover o desenvolvimento e o bem comum. A batalha é ideológica, entre a ditadura do Estado e o progresso e o desenvolvimento individual e geral, através das liberdades individuais – reais – e econômicas.

Não há tolerância e concessão de um milímetro sequer para quaisquer vozes dissonantes da ditadura do pensamento esquerdizante, coletivista, sejam essas liberais e/ou conservadoras. Tudo aquilo que vai de encontro aos discursos ideológicos da “igualdade e da defesa de grupos identitários” é rechaçado como sendo autoritário, fascista, antidemocrático, reacionário, entre outras rotundas mentiras escrachadas. Ninguém pode pensar fora da caixa vermelha, mais ainda de maneira diferente dos semideuses da superioridade intelectual e moral rubra.

A pergunta que já vem com a resposta implícita é: como pode haver democracia e diversidade e inclusão se não há nada que possa ser distinto dos conceitos e ideias – equivocadas – das narrativas e falácias coletivistas?

Como poderá reinar a vital e democrática coesão social se tudo aquilo que se desalinha com o pensamento coletivista deve ser eliminado e banido do mapa?

O embuste – e o iceberg – da defesa dos grupos minoritários e da diversidade e inclusão ficaram transparentes com o declarado desejo antissemita de ruidosos coletivistas, apoiadores de terroristas do Hamas, contra o “opressor Estado de Israel”. Claro, este último como aquele que conspira contra o mundo, oprimindo, e que, portanto, deve ser suprimido do mapa.

Os mentirosos contumazes, com suas narrativas e discursos bondosos, derramando hipocrisias entre os dentes, dizem defender minorias identitárias – desnecessário especificar. Contudo, nitidamente, seus tetos são feitos de vidro e cristal, pois, uma vez que “as coisas” não estiverem em conformidade com o “pensamento” de suas várias tribos sectárias esquerdistas, tudo e todos devem ser eliminados.

O discurso bastardo da diversidade e inclusão, que incute nas frágeis e idealistas mentes juvenis a ideia da opressão econômica, e aquela baseada em raça, gênero, e outros fatores identitários, doutrina e alimenta a divisão social e o tribalismo, impedindo o pensamento crítico individual, a formação de laços comunitários e a saudável cooperação social.

Os bondosos coletivistas de “mentes abertas” são os legítimos promotores do fanático divisionismo e do conflito social, destruidores da crucial coesão social. São esses das “mentes abertas” aqueles que estimulam os mancebos a se tornarem prisioneiros de suas próprias mentes entupidas do veneno das “ideias fixas” sobre opressão e injustiças sociais. Estas, ao cabo, entorpecem a psique juvenil, potencializando o fechamento de suas mentes. Eles o fazem com a injeção de doses cavalares de dissonância cognitiva e utopismo, a fim de deixá-los propensos a não se abrirem para as enormes possibilidades de progresso individual existentes na vida vivida, trivialmente como essa é.

Que democracia e defesa de grupos minoritários, que nada! Engodo! São esses coletivistas das “mentes abertas”, obcecados pela ideologia do fracasso, os grandes responsáveis pela tragédia da autocracia e do divisionismo social da terra do pau Brasil, que emperram a formação da imperiosa coesão social e, portanto, do pragmatismo dos reais valores democráticos liberais. Tragédia, dantesca e anunciada.

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Alex Pipkin

Alex Pipkin

Doutor em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS. Mestre em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS Pós-graduado em Comércio Internacional pela FGV/RJ; em Marketing pela ESPM/SP; e em Gestão Empresarial pela PUC/RS. Bacharel em Comércio Exterior e Adm. de Empresas pela Unisinos/RS. Professor em nível de Graduação e Pós-Graduação em diversas universidades. Foi Gerente de Supply Chain da Dana para América do Sul. Foi Diretor de Supply Chain do Grupo Vipal. Conselheiro do Concex, Conselho de Comércio Exterior da FIERGS. Foi Vice-Presidente da FEDERASUL/RS. É sócio da AP Consultores Associados e atua como consultor de empresas. Autor de livros e artigos na área de gestão e negócios.

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