A expansão da oferta monetária no atual contexto brasileiro

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Desde que Paulo Guedes assumiu o Ministério da Fazenda e Roberto Campos Neto assumiu o Banco Central, o montante de moeda e crédito (M2) à disposição do público cresceu vertiginosamente.

Em 12/18, o M2 era de R$ 2,851 trilhões. Em 10/21, alcançou a cifra de R$ 4,162 trilhões.

Como podemos ver no gráfico, as colunas em azul representam a evolução anualizada, ou seja, o saldo de um mês sobre o saldo do mesmo mês do ano anterior; as colunas em azul mostram o crescimento acumulado, ou seja, o saldo de um mês sobre o saldo existente no mês de dezembro de 2018.

Desde que esses economistas assumiram, a oferta monetária oscilou pouco por 11 meses, de R$ 2,782 trilhões em 01/19 a R$ 3,043 trilhões em 02/20. Depois, com o início da pandemia, acelerou até chegar ao pico em 09/21 com R$ 4,176 trilhões. Ou seja, o Bacen injetou quase R$ 1,4 trilhão em moeda e crédito nas veias de uma economia em recessão, o que só pode resultar em perda do poder aquisitivo da moeda pela diluição do seu valor em relação ao produto interno bruto.

Ter expandido em até 45% a oferta monetária explica o dólar ter saltado de R$ 3,87 em 12/18 para os atuais R$ 5,61, ou seja, um aumento de 45%. No período, o IPCA oscilou apenas 16,60 % e o IGPM, 53%.

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Roberto Rachewsky

Roberto Rachewsky

Empresário e articulista.

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